O background de cada time na final de conferência
O que você quer ver no Super Bowl LIII? Agora certamente está mais fácil de concretizar essa resposta, visto que sabemos as equipes que decidirão as conferências. E como os “deuses do futebol americano”, da NFL principalmente, são engraçados.
Quem diria que Patrick Mahomes estaria nesta conjuntura em seu primeiro ano como titular. E no caso de Sean McVay, o qual está a um jogo de comandar seu time no Super Bowl aos 33 anos de idade. Não se esqueça ainda que a dinastia não acabou, pelo contrário. Diferentemente do que pareceu há duas temporadas e no começo deste ano, a melhor dupla quarterback-head coach da história da NFL está preparada para muitos desafios. Por fim, os fãs em Louisiana temeram que um final trágico se repetisse na Rodada Divisional. Mais um chute foi errado contra Philly, e os torcedores dos Bears tiveram um sorriso amargo naquele momento. Mas desta vez não. Ah, e são os quatro melhores sistemas defensivos ataques da liga em pontos por partida que continuam na briga pelo título.
Em ambas as finais de conferência, teremos um encontro de gerações na posição de QB. Além disso, sob outra perspectiva, teremos as decisões em cada conferência marcadas por um intruso no que diz respeito a treinadores. Como você quer ver o Super Bowl LIII?
O (quase) novato
Kansas City respira futebol americano, mais do que a cidade havia feito nas últimas décadas, no mínimo. E essa inesperada (pela rapidez que ela aconteceu) fase da equipe tem um protagonista definido. Protagonista esse que é um (quase) novato. Mas esse “calouro” mostrou que pode dominar a NFL num futuro próximo. 50 touchdowns, melhor campanha da AFC, primeira vitória em casa na pós-temporada em anos… Ver Patrick Mahomes em ação é ver um quarterback capaz de fazer lançamentos surreais. É ver uma combinação de talento, juventude e competitividade que coloca o futuro da liga em boas mãos.
O experiente
Oito finais de conferência consecutivas, as quais agora totalizam 13 para uma carreira que começou de fato em 2000. Tom Brady não cansa de vencer, definitivamente. Vê-lo, ao lado de Bill Belichick, em ação é ver o mesmo de sempre. Incrível como, entra ano e sai ano, continua bom ver tudo isso em campo. Não se esqueça: dinastias escrevem grande parte da história do esporte. E é sempre bom ver a história sendo feita.
O inesperado
Pare por um momento e se lembre do que está por trás deste Los Angeles Rams. Depois de 2015, a franquia teve que sair de St. Louis. Na primeira temporada em L. A., então, os Rams tiveram o pior ataque da NFL, demitiram seu treinador e temeram ter feito um enorme erro ao recrutar Jared Goff. No entanto, em um piscar de olhos (leia-se: contratação de um treinador), tudo mudou. Nos dois últimos anos, os Rams tiveram o melhor ataque da liga, projetaram estrelas no elenco e agora sonham com Super Bowl. Somando 2017 e 2018, Los Angeles teve oito derrotas (duas com o time reserva). Apenas em 2016, foram 12 reveses. Ver este Los Angeles Rams nesta situação é algo que, se fosse dito há duas temporadas, seria cômico. Isso, vale ressaltar, não exclui os méritos da equipe. Eleva-os ainda mais.
O merecedor
Não sou um grande fã de falar de merecimento no esporte, pois pode parecer algo negativo para os outros candidatos envolvidos em algum evento. Mas precisa haver um espaço para isso quando falamos em Drew Brees. Sim, ele já tem um Super Bowl na carreira. Todavia, o fato de Brees ter disputado apenas um Grande Jogo na carreira deixa a sensação de algo incompleto. O camisa #9 nunca ter sido nomeado MVP da NFL, idem. Ver o New Orleans Saints de Drew Brees normalmente é garantia de bons jogos. Tais bons jogos precisam de um resultado concreto – e não é de hoje.
Mais uma vez, pergunto: o que você quer ver no Super Bowl LIII?
Contra os Colts, os Chiefs foram além de seu ótimo ataque
Enfim, o Kansas City Chiefs voltou a vencer uma partida de playoff jogando em casa. Aquilo que havia acontecido pela última vez há décadas, quando Joe Montana ainda era o quarterback da franquia, repetiu-se em uma ótima tarde no Arrowhead Stadium. Mas o triunfo sobre o Indianapolis Colts por 31-13 vai além da vitória em si. Da classificação para a final de conferência, idem.
A vitória dos Chiefs na Rodada Divisional mostrou sinais positivos em diversos setores do elenco. Não foi um daqueles dias em que Patrick Mahomes teve que superar instabilidades defensivas, dos bloqueadores ou algo do tipo. Kansas City foi muito bem como time. Aliás, isso é essencial quando estamos falando da pós-temporada da NFL.
Uma defesa pontual
Falei muito (negativamente na maioria dos casos) sobre o sistema defensivo do Kansas City Chiefs durante a temporada regular. E, de fato, o setor demonstrou fragilidades ao longo do ano. Aliás, isso era o que nos fazia acreditar que os Colts poderiam surpreender no Arrowhead Stadium. Após a Rodada divisional, continuo falando da defesa dos Chiefs. Todavia, desta vez é hora de falar dessa com um respaldo positivo.
A defesa de Kansas City “parou” aquele que foi possivelmente o melhor quarterback nos dois últimos meses de temporada regular. Andrew Luck fechou a noite com 203 jardas e um touchdown. O rating de 78,8 foi o quarto pior do camisa #12 nesta temporada. E as 263 jardas totais foram a menor quantidade dos Colts em todo o campeonato. Indianapolis até teve sucesso quando correu com a bola, porém não pode fazer isso muitas vezes devido à desvantagem no marcador. Ao todo, Indy não conseguiu nenhum first down até o Two-Minute Warning do primeiro tempo.
Mais importante ainda talvez tenha sido como o sistema defensivo dos Chiefs apareceu quando o momento do jogo deveria ser dos Colts. O melhor exemplo é o fumble forçado por Darius Leonard. Se Indianapolis anotasse um touchdown naquele momento, a diferença no marcador seria de dez pontos. Porém, a equipe esteve longe disso. Longe porque duas jogadas mais tarde Dee Ford forçou outro fumble, desta vez a favor de Kansas City. Aquela foi possivelmente a jogada que sacramentou o triunfo do time da casa.
Mahomes nem precisou fazer muito
Veja bem: o Kansas City Chiefs marcou 31 pontos. Desses, nenhum foi pelo jogo aéreo, algo que aconteceu 50 vezes com a franquia durante a temporada regular. Para se ter uma noção, isso aconteceu apenas uma vez neste ano; na semana 5 contra os Jaguars. Diga-se de passagem, é uma boa notícia para Andy Reid e companhia. Afinal, mostra que Kansas City vai além de um jogo aéreo espetacular. Correndo com a bola, por exemplo, a equipe marcou quatro TDs. Uma dessas pontuações foi de Mahomes, verdade seja dita. Aliás, o camisa #15 agora tem pelo menos um touchdown em todas as partidas que disputou em 2018/19.
Tenha em mente que o fato de os Chiefs terem vencido pela vantagem que conseguiram nas trincheiras e pelo apoio do sistema defensivo é, pelo que vimos nos últimos anos, uma evidência de um grupo vencedor. Aproveitando o assunto, foi isso que também faltou para Indianapolis na Rodada Divisional. Andrew Luck não estava em uma tarde inspirada, e o restante do elenco também pouco conseguiu produzir.
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De fato, o elenco dos Colts tem limitações, as quais servem como uma ressalva para não ficarmos “totalmente iludidos” com este Kansas City Chiefs. O grupo de jogadores de Indy é jovem, não conta com várias super-estrelas e tem setores vulneráveis. Todavia, por outro lado, estamos falando de um time que havia vencido dez de seus últimos 11 confrontos, com um ótimo quarterback – e Kansas City venceu com relativa facilidade.
No fim do dia, a melhor notícia para Andy Reid é que o primeiro triunfo em playoffs dos Chiefs em casa desde 1993 aconteceu com um brilho coletivo. Patrick Mahomes não precisou lançar seis touchdowns para vencer. Bastou maturidade, poucos erros e liderança para “jogar com o que estava ao lado do camisa #15”.
O futebol americano respira – e muito – em Kansas City.
O New Orleans Saints mereceu a classificação
Os Eagles começaram melhor na partida, fizeram boas jogadas (em especial na defesa) e viram sua campanha final terminar de uma forma decepcionante. Philly ficou próximo de chegar à final da NFC pela segunda temporada consecutiva. Contudo, quando olhamos para o confronto como um todo, não há como negar: o New Orleans Saints foi melhor.
A equipe de Sean Payton, com exceção do primeiro período, controlou as ações do embate. Pasmem, Philadelphia totalizou menos de 100 jardas nos últimos três períodos do confronto. Se não fosse pelas várias penalidades cometidas (e Payton precisará corrigir isso para a final de conferência), a vantagem no marcador provavelmente seria maior. Houve um field goal desperdiçado, vale ressaltar. A verdade é que Drew Brees teve uma partida segura, Michael Thomas estava inspirado e a defesa evoluiu a medida que o jogo era disputado.
Não é por acaso que os Saints foram melhores que os Eagles em jardas totais (420-250), turnovers (1-2), first downs (25-15), terceiras descidas convertidas (8/15-2/7) e jardas por jogada (5,9-5,3). A brilhante história de Philly chegou ao fim. Chegou ao fim contra um adversário melhor preparado para disputar uma final de conferência. New Orleans está no caminho certo!
Os Rams se mostraram capaz de vencer o Super Bowl
O começo de temporada do Los Angeles Rams foi fantástico. Todavia, na reta final do campeonato regular, a franquia oscilou. Sean McVay teve problemas com seu plano de jogo em alguns confrontos, Todd Gurley se lesionou, Jared Goff não manteve a forma de MVP… Enfim, surgiram questões quanto à competitividade dos Rams para o mês de janeiro. Contudo, na primeira partida de playoffs do time nesta temporada, a resposta foi outra.
McVay conseguiu implementar suas jogadas, e isso possibilitou que o jogo corrido funcionasse perfeitamente. Juntos, Todd Gurley e C. J. Anderson tiveram mais que 270 jardas corridas. Nesse sentido, é preciso dar crédito à linha ofensiva. Além disso, do outro lado da bola, o sistema defensivo de Los Angeles soube se portar diante de um dos melhores ataques corridos da NFL.
Jogo corrido sólido, QB confortável, bloqueadores em alta e defesa apurada. Tudo isso aconteceu em L. A. no último sábado (12). Em geral, é um indício de que aquilo que estava em dúvida no final da temporada ficou para trás. Os Rams não sonham por acaso.
Bill Belichick deu uma aula para Anthony Lynn
Se você, leitor, tem alguma dúvida sobre o que é um time bem treinado no futebol americano, veja o confronto entre Patriots e Chargers. Repare como New England teve sucesso em vários setores do elenco: jogo corrido, linha ofensiva, grupo de recebedores, pass rush, secundária… Claro, houve uma falha ou outra, como no primeiro TD de Los Angeles, por exemplo. Contudo, de um modo geral, Bill Belichick mostrou – mais uma vez – como deve ser feita uma preparação para um confronto de pós-temporada.
Por outro lado, vimos que Anthony Lynn pecou em diversos aspectos. A postura dos Chargers mudou pouco durante a partida, mesmo sabendo como o plano de jogo adversário estava articulado. Seis e até mesmo sete defensive backs em campo não funcionou desta vez, e isso ficou claro desde o começo do embate. Lynn pecou em não ter feito ajustes com a partida em andamento. A defesa não teve respostas e, ofensivamente, faltou algo a mais.
Você não derrota os Patriots no Gillette Stadium sem esse “algo a mais”. Lynn tem o que aprender após esta eliminação. Belichick, por sua vez, mostrou que sabe vencer em grandes jogos. De novo.
Mesmo com a “feia” derrota, os Colts saem de cabeça erguida
A última partida do Indianapolis Colts na temporada 2018 da NFL foi decepcionante. Aquele time que perdeu somente uma vez em novembro e dezembro, sofreu uma derrota por 31-13 para os Chiefs, sem ter feito uma boa atuação. Andrew Luck não jogou bem, a linha ofensiva esteve abaixo da média e a surpreendente defesa pouco conseguiu fazer diante de Kansas City.
No entanto, não existe razão para grandes lamentações por parte dos torcedores dos Colts; o respaldo final do campeonato é muito positivo. Além de mais de US$ 100 milhões no teto salarial e ótimas escolhas no draft, Indy teve Luck saudável, a melhor linha ofensiva da NFL, um novo líder na defesa e, enfim, um head coach competitivo. No fim das contas, a temporada que era para ser o começo de uma reconstrução terminou com dez triunfos e na Rodada Divisional dos playoffs. O futuro parece (muito) bom para o Indianapolis Colts.
A bola do jogo em Rams vs Cowboys vai para Sean McVay
A defesa do Los Angeles Rams, pelo plano de jogo adversário, foi muito bem. O trabalho da linha defensiva em especial, merece mérito pelo desempenho contra os Cowboys. E o mesmo deve ser dito para os running backs do time: Gurley e Anderson combinaram para 273 jardas e três touchdowns corridos. Ressalvas feitas, vamos ao que interessa: a bola do jogo vai para Sean McVay.
Primeiramente, devemos destacar a preparação dos Rams para um embate tão importante. Repare como a chamada de jogadas no ataque foi boa. Não se esqueça ainda que inserir Anderson neste sistema ofensivo não era “a coisa mais fácil do mundo”. No mais, McVay foi capaz de anular a maior força de Dallas e vencer a batalha nas trincheiras. Definitivamente, ele merece ser o head coach mais jovem a vencer uma partida de pós-temporada na história da NFL.
Sobre os treinadores recém-contratados…
P. S. No tópico seguinte a este, foi destacado todos os treinadores contratados, onde eles estavam em 2018, e as duas equipes que ainda buscam um novo nome para as sidelines.
Os Packers arriscaram bastante. Não tenha dúvidas que Green Bay pensou certo em optar por um head coach de mentalidade ofensiva. Ao buscar Matt Lafleur, os Packs adquirem alguém que fez parte de um dos melhores ataques dos últimos anos (Falcons 2016) e contribuiu consideravelmente para o (re)surgimento dos Rams. Entretanto, ao contrário do que estamos acostumados a ver na transição coordenador-head coach, LaFleur vem de um trabalho abaixo de média. Com ele de coordenador, o ataque dos Titans marcou menos de 20 pontos por jogo nesta temporada.
Bucs e Jets merecem destaque positivo. Os Buccaneers contrataram um treinador que tem dois prêmios de Técnico do Ano na carreira. Além disso, junto a Bruce Arians, adquiriram Todd Bowles como coordenador defensivo, o qual tem sucesso na função. Já os Jets, serão comandados agora por Adam Gase, um profissional que entende bastante de sistemas ofensivos. Gase será muito importante para Sam Darnold. Lembre-se: com Gase, os Dolphins venceram sete jogos apesar de Ryan Tannehill (algumas vezes lesionado) under center.
Uma tendência ficou evidente – e não era para menos. A classe de quarterbacks do Draft 2018 foi fantástica. Não por acaso, todos os cinco nomes recrutados na primeira rodada já são titulares em seus respectivos times. Desses, todavia, três demitiram o treinador (Browns, Jets e Cardinals). Assim sendo, essas equipes se preocuparam em buscar head coaches que entendem de ataques. O objetivo, claro, é evoluir o futuro franchise quarterback e construir um elenco ao redor. Freddie Kitchens com Baker Mayfield, Gase com Darnold e Kliff Kingsbury com Josh Rosen. Essa é uma “tendência” esperada e sensata, diga-se de passagem.
Jogador Ofensivo: Michael Thomas, wide receiver, New Orleans Saints
Michael Thomas, com 12 recepções e 171 jardas, quebrou o recorde para um jogo na história dos Saints em pós-temporada para ambos os quesitos. Mais que isso, o camisa #13 foi uma certeza para New Orleans durante todo o confronto, em especial nas jogadas mais cruciais. Pela produção e importância na partida, não tem como dar essa honra da semana a alguém que não seja Michael Thomas. É difícil imaginar que os Saints venceriam seu jogo se não fosse pelo wide receiver.
Jogador Defensivo: Marshon Lattimore, cornerback, New Orleans Saints
A primeira grande jogada que começou a mudar o momento do confronto em favor dos Saints foi protagonizada por Marshon Lattimore, com uma das interceptações mais bonitas da temporada. Além disso, ele foi o responsável pela INT que sacramentou o triunfo de New Orleans, nos minutos finais do quarto período.
Técnico da semana: Bill Belichick, New England Patriots
Não considere uma coincidência o fato de o New England Patriots jogar tão bem após semanas de folga. O estudo, preparação e ajustes feitos por Bill Belichick são pontuais e, com tempo a mais para isso, ficam ainda melhores. Contra os Chargers na Rodada Divisional, os Patriots fizeram uma partida quase perfeita no que diz respeito à essência do futebol americano. O jogo corrido funcionou, a linha ofensiva fez uma das melhores atuações de 2018, os recebedores estavam em sintonia e a defesa pouco errou.
Green Bay Packers: Matt LaFleur
Onde LaFleur estava em 2018? Coordenador ofensivo Tennessee Titans.
Como era esperado, o Green Bay Packers buscou um head coach de mentalidade ofensiva. Matt LaFleur começou a aparecer na NFL como técnico de QBs de Redskins (RG III e Kirk Cousins) e Falcons (Matt Ryan em seu ano de MVP). Após isso, foi coordenador ofensivo dos Rams por uma temporada, em 2017. No ano passado, contudo, teve problemas como coordenador ofensivo dos Titans: o ataque do time obteve somente 19,4 pontos e 312,4 jardas por partida. Este será o primeiro trabalho como treinador principal de LaFleur, e sua missão é buscar mais um Super Bowl na era Aaron Rodgers.
Tampa Bay Buccaneers: Bruce Arians
Onde Arians estava em 2018? Fora de atividade.
Ele está de volta! Depois de um ano parado, Bruce Arians está de volta à liga, desta vez para comandar o Tampa Bay Buccaneers. Arians já venceu dois prêmios de Técnico do Ano, e terá pela frente um interessante desafio com um ataque desequilibrado e uma defesa vulnerável. O fator Jameis Winston já pode ser visto como a primeira questão para Arians e companhia: como será o rendimento do camisa #3 a partir de agora?
Cleveland Browns: Freddie Kitchens
Onde Kitchens estava em 2018? Coordenador ofensivo do próprio Browns.
As coisas aconteceram rápido para Freddie Kitchens em 2018. Afinal, ele começou a temporada como técnico de running backs e assistente técnico dos Browns. Com a demissão de Hue Jackson durante o campeonato, Kitchens ganhou a oportunidade como coordenador ofensivo de Cleveland. O bom momento da equipe (em especial de Mayfield), então, pesou para que o Cleveland Browns optasse por Freddie Kitchens como o próximo head coach da franquia. A inexperiência é a maior preocupação. No entanto, alguém que conhece sistemas ofensivos, como Kitchens, era necessário por lá.
Arizona Cardinals: Kliff Kingsbury
Onde Kingsbury estava em 2018? Técnico principal da universidade de Texas Tech.
A nova tentativa dos Cardinals para o cargo de head coach divide opiniões. Por um lado, Kliff Kingsbury chama atenção positivamente por ser um “mestre” de ataques e ter trabalhado com Patrick Mahomes. Em contrapartida, a universidade de Texas Tech teve campanha 35-40 durante a era Kingsbury, tendo esse alcançado somente duas campanhas positivas. Em geral, Texas Tech tinha um ótimo sistema ofensivo, porém pecava por ser um time desequilibrado. Essa história se repetiu várias vezes nos últimos anos. A primeira missão de Kliff em Arizona é provar que ele pode elevar o desempenho de todos os setores do elenco.
New York Jets: Adam Gase
Onde Gase estava em 2018? Técnico principal do Miami Dolphins.
O New York Jets tem um elenco promissor e comandado por um jovem quarterbacks. Portanto, nada mais normal que buscar um treinador principal que entenda de ataque. Evoluir Sam Darnold e organizar o que está ao seu redor parece ser o futuro para os Jets. Assim sendo, New York buscou Adam Gase, o qual teve certo sucesso com os Dolphins em 2018, apesar das várias lesões no time. Gase, vale lembrar, apareceu para a liga por ter sido o coordenador ofensivo dos Broncos em 2013, quando a equipe quebrou o recorde de mais pontos feitos em um campeonato na história da NFL.
Denver Broncos: Vic Fangio
Onde Fangio estava em 2018? Coordenador defensivo do Denver Broncos.
O substituto de Vance Joseph também será um treinador especialista em sistemas defensivos. Todavia, John Elway desta vez decidiu apostar em um nome mais experiente ao contratar Vic Fangio. Fangio já teve vários trabalhos de destaque na carreira, como o de técnico de linebackers dos Ravens (2009), coordenador defensivo dos 49ers (2011-2014) e, mais recentemente, coordenador defensivo dos Bears. Ele foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da defesa de Chicago em 2018, aliás. Assim sendo, é esperado que a defesa dos Broncos siga apresentando bons sinais. O ataque, por sua vez, ainda aguarda a definição de um novo coordenador.
Equipes que ainda buscam head coaches: Miami Dolphins e Cincinnati Bengals
Dolphins – Os noticiários indicam que o Miami Dolphins está próximo de acertar com Brian Flores, o qual é o técnico de linebackers dos Patriots desde 2016. Flores esteve toda sua carreira como assistente/técnico de posição em New England, tendo começado como assistente de scouting em 2004. Se confirmada, a aposta de Miami será arriscada, mas passa pelo fato de Brian Flores estar ao lado de Bill Belichick por mais de uma década.
Bengals – Ainda existe um mistério em Cincy. No entanto, um favorito surgiu para a comissão técnica do Cincinnati Bengals: Zac Taylor, técnico de quarterbacks dos Rams. Taylor chama atenção pois esteve por trás de um dos melhores ataques da NFL nas últimas duas temporadas, trabalhou ao lado de Sean McVay e foi relevante para a evolução de Jared Goff na liga. Certamente que a transição coordenador/técnico de posição para treinador principal é complicada, ainda mais para um candidato tão inexperiente como nesse caso. Porém, Zac pode ser uma opção interessante a longo prazo para um elenco que aparentemente entrará em reformulação nos próximos anos.
As finais de conferência estão definidas
Restam quatro. Isso mesmo, restam apenas quatro times na disputa pelo Super Bowl LIII. Desta maneira, passada a Rodada Divisional, já sabemos quais serão as finais de conferência nesta temporada – e não teremos uma surpresa desta vez, adianto.
Esses são os horários dos jogos que definirão as duas equipes que estarão em Atlanta no dia 3 de fevereiro para o Super Bowl LIII:
Domingo, 20 de janeiro
- 18h05min – New Orleans Saints vs Los Angeles Rams
- 21h40min – Kansas City Chiefs vs New England Patriots