As principais datas da offseason 2019
19 de fevereiro marcou o começo do prazo os times colocarem as tags em algum potencial free agent. Falamos mais sobre a situação dos principais jogadores em fim de contrato na análise desta coluna, aliás.
Antes de seguir adiante, tem alguma dúvida sobre o que é franchise e transition tag?
26 de fevereiro – 4 de março: NFL Combine
Em Indianapolis, acontece o Combine 2019. Os jogadores realizam uma série de atividades visando mostrar mais de suas habilidades para as franquias da NFL.
5 de março: encerra-se o prazo para as tags
A partir desta data, caso seu time não tenha colocado a franchise/transition tag no potencial free agent (e nem assinado uma renovação contratual), esse jogador estará no mercado (será um agente livre).
11 – 13 de março: começa a “pré-free agency”
A partir de 11 de março, as franquias podem contactar e negociar com os jogadores disponíveis no mercado (free agents). Porém, eventuais acordos devem ser feitos apenas verbalmente, até que a temporada 2019 da NFL comece oficialmente.
13 de março: começa a temporada 2019 da NFL
Este é o primeiro grande dia da liga durante a temporada. Na verdade, para as diretorias, esta talvez seja a grande data do ano. A partir das 18hrs (horário de Brasília), a free agency se inicia. Além disso, oficialização/negociação de trocas, times abaixo do teto salarial e definição para ano opcional de contrato, tudo isso acontece em 13 de março.
24 – 27 de março: reunião anual da NFL
Executivos e técnicos da liga se encontram em Orlando a fim de debater tópicos em pauta para o novo campeonato. Os protestos durante o hino dos EUA antes da partida foi o principal assunto do encontro de 2018. Neste ano, o futuro dos Raiders, a expansão internacional da NFL e a não-chamada interferência defensiva na final da NFC são alguns dos assuntos que devem ser discutidos.
1 de abril: times com novos treinadores podem começar as atividades da offseason
Em 2019, este será o caso para Dolphins, Bengals, Cardinals, Broncos, Packers, Browns, Buccaneers e Jets.
Para os demais times, as atividades da offseason podem começar a partir de 15 de abril.
25 – 27 de abril: Draft 2019
Em Nashville, os prospectos do college football são selecionados pelas franquias. O primeiro dia do draft é marcado pela primeira das sete rodadas do evento. O dia nº 2 recebe a segunda e terceira rodadas, enquanto o restante dos rounds é finalizado no terceiro e último dia do Draft 2019.
20 – 22 de maio: reunião anual da NFL
Na primavera, os executivos da NFL voltam a se encontrar, desta vez em Atlanta. O objetivo é o mesmo da reunião que acontecerá entre 24 e 27 de março, porém, desta vez, os profissionais são mais objetivos nos debates. Se alguma regra será alterada, por exemplo, a mudança é oficializada nestas datas.
15 de julho: encerra-se o prazo para “reversão” da franchise tag
Este é o prazo final para que as franquias assinem contrato de múltiplos anos com seus jogadores. Se isso não acontecer, a partir desta data, o atleta jogará sob a tag por um ano. Uma nova extensão contratual só poderá ser concretizada, então, após o último jogo do time na temporada regular.
Últimas duas semanas de julho: começam os Training Camps
Os elencos se reunem para os treinamentos da temporada 2019. Cada time tem data e local específico para o Training Camp e esses não podem iniciar tais atividades mais cedo que 15 dias antes da primeira partida de pré-temporada.
1 – 4 de agosto: começa a pré-temporada
Em 01 de agosto acontece o Jogo de Hall Fama, no Tom Benson Hall of Fame Stadium. O confronto deste ano ainda não foi anunciado. No fim de semana, a cerimônia para a classe de Hall da Fama 2019 é realizada; os indicados recebem a jaqueta dourada e o busto em Canton.
31 de agosto: elencos reduzidos para 53 jogadores
Nenhuma equipe pode ter mais que 53 jogadores. No outro dia (01 de setembro), os practice squads podem ser estabelecidos.
05 de setembro: começa a temporada regular
Na primeira quinta-feira de setembro, é disputada a primeira partida do campeonato. O confronto ainda não foi divulgado mas é esperado que o New England Patriots, atual campeão, receba algum adversário. Lembrando que a temporada 2019 marca a 100ª temporada da história da NFL.
Nos dias 08 e 09 de setembro acontecem as demais partidas da semana 1.
Dez nomes que estão no limite entre Franchise Tag, novo contrato ou free agency
Quer saber o conceito básico de todos os termos da offseason do futebol americano? Leia nosso dicionário!
DeMarcus Lawrence, DE, Dallas Cowboys
Em 2018: 16 jogos, 10,5 sacks, dois fumbles forçados e uma interceptação
Situação para 2019: é esperado que assine um novo contrato, mas ainda pode receber a tag
Opinião: o Dallas Cowboys sabe da importância de DeMarcus Lawrence para o time. Estamos falando de um jogador que totalizou 24,5 sacks nas últimas duas temporadas. A franquia fará um novo acordo para Lawrence em breve. A questão é saber se isso acontecerá nesta offseason ou se uma nova tag será colocada sobre o camisa #94 para que a negociação aconteça posteriormente. Lembrando que Lawrence jogou sob a tag durante a temporada 2018.
C. J. Mosley, LB, Baltimore Ravens
Em 2018: 15 jogos, 105 tackles, cinco passes defendidos e uma interceptação
Situação para 2019: não deve receber a tag, e sim um novo contrato
Opinião: C. J. Mosley segue atuando em alto nível e não existe por que o Baltimore Ravens se desfazer dos serviços de um dos melhores linebackers da NFL. Além disso, o valor ta tag para linebackers esse ano (US$ 15 milhões) vai além do que os outros bons nomes da posição estão recebendo (algo em torno de US$ 11 milhões). Para ambas as partes um contrato de maior duração é interessante.
Jadeveon Clowney, OLB, Houston Texans
Em 2018: 15 jogos, nove sacks, um passe defendido e um fumble forçado
Situação para 2019: deve receber a tag
Opinião: 2018 foi o quinto ano de Jadeveon Clowney na NFL e, a cada temporada que passa, ele evolui mais. Após um começo com lesões e instabilidades, Clowney é hoje um dos defensores mais versáteis da liga. Tanto que, linebacker de origem, ele pode conseguir se listar como defensive end, o que o renderia alguns milhões de dólares a mais pela tag. O Houston Texans tem interesse em manter o camisa #90 e uma temporada a mais será importante para avaliar o quanto ele receberá em um contrato longo. Tendo em vista a crescente de Clowney, a temporada 2019 pode valorizá-lo ainda mais.
Dee Ford, OLB, Kansas City Chiefs
Em 2018: 16 jogos,13 sacks e sete fumbles forçados
Situação para 2019: deve receber a tag
Opinião: Dee Ford é crucial para o Kansas City Chiefs, em especial por estarmos em uma era de quarterbacks, quando é essencial ter alguém capaz de pressioná-los. Vale ressaltar, contudo, que Ford sofreu uma lesão que o tirou de dez partidas em 2016. Ou seja, é interessante para os Chiefs saberem da longevidade do pass rusher. Para Ford, ele terá a chance, sob um novo coordenador defensivo, de mostrar que é de fato um dos mais sólidos OLBs da NFL. A tag deve ser sensata para ambas as partes neste caso.
Frank Clark, DE, Seattle Seahawks
Em 2018: 16 jogos, 13 sacks, dois passes defendidos, três fumbles forçados e uma interceptação
Situação para 2019: deve receber a tag
Opinião: um contrato de longa duração está a caminho para Frank Clark. Neste caso, a tag no jogador é sensata pois ele já declarou que não vê problema em jogar nessa circunstância em 2019. Portanto, o Seattle Seahawks não precisa ter pressa. Clark deve receber um grande acordo em um futuro próximo, tendo em vista que pass rushers estão cada vez mais valorizados. E Seattle não tem do que questionar: o camisa #55 totalizou 32 sacks nas últimas três temporadas.
Ezekiel Ansah, DE, Detroit Lions
Em 2018: sete jogos e quatro sacks
Situação para 2019: não deve receber a tag, portanto, estará no mercado
Opinião: o camisa #94 do Detroit Lions provavelmente será free agent em 2019 — e é difícil que ele volte a atuar em Detroit. Ezekiel Ansah sofreu com lesões na temporada passada e não conseguiu ter consistência dentro de campo. Em duas das últimas quatro temporadas, totalizou 12/+ sacks (2015 e 2017). Todavia, nas outras duas, ele não ultrapassou os quatro sacks em nenhuma (2016 e 2018). Em outras palavras, os Lions não tiveram no pass rusher a consistência esperada. A tag para Ansah nesta offseason, a qual seria a segunda seguida, está na casa dos US$ 20 milhões. Os Lions apostaram alto no ano passado e perderam. Não os julguem por não apostar, novamente, agora.
Nick Foles, QB, Philadelphia Eagles
Em 2018: cinco jogos,72,3% aproveitamento, 1.413 jardas, sete touchdowns e quatro interceptações
Situação para 2019: ainda indefinida
Opinião: a ideia do Philadelphia Eagles era ativar a opção do contrato de Nick Foles para que o quarterback não fosse free agent. Assim, Philly manteria o jogador no elenco ou o envolveria em uma troca. Todavia, Foles aparentemente não quer isso. O camisa #9, de acordo com fontes, pretende testar o mercado. Resta saber o que será feito exatamente do QB. O ideal para Philadelphia seria manter o atleta no elenco e então trocá-lo antes da temporada. Seria uma forma de ganhar algo interessante de alguém que, há dois anos, pouco se esperava. Lembrando: uma tag em Foles coloca seu salário na casa dos US$ 25 milhões em 2019.
Landon Collins, S, New York Giants
Em 2018: 12 jogos, 96 tackles, quatro passes defendidos e um fumble forçado
Situação para 2019: deve permanecer nos Giants, com ou sem a tag
Opinião: não tem por que o New York Giants não manter Landon Collins. A defesa da franquia evidentemente precisa de mais talento individual e se desfazer de Collins seria perder um dos principais do elenco. Não se esqueça da versatilidade do camisa #21 também. Além disso, o safety já declarou que desejar ficar em NY. O normal, então, seria uma negociação a longo prazo para ambas as partes. Porém, os Giants precisam agir, o que não aconteceu até o momento. Pelas recentes negociações da equipe, New York pode (e deve) prorrogar as conversas contratuais com Collins por um ano colocando a tag no jogador para 2019.
Anthony Barr, LB, Minnesota Vikings
Em 2018: 13 jogos, 55 tackles, três sacks, um fumble forçado e dois passes defendidos.
Situação para 2019: ainda indefinida, mas aparentemente fora de Minnesota
Opinião: Minnesota Vikings e Anthony Barr discutiram uma renovação contratual antes da temporada 2018 e não chegaram a um acordo. Naquela época, os Vikings estavam eufóricos após uma ótima campanha em 2017, em especial com grande desempenho da defesa. Apesar disso, um novo acordo não foi acertado. Desta maneira, não espere que as partes encontrem um contrato de longa duração agora. Barr sofreu uma lesão em 2018 e o rendimento de Minnesota foi abaixo do esperado. Além disso, o linebacker receberá US$ 15 milhões caso tenha a tag, um valor alto pelas outras questões que os Vikings têm no elenco atualmente. Como citado, a situação de Barr é indefinida neste momento. Mas o passado recente indica que o defensor deve testar o mercado em 2019.
Preston Smith, OLB, Washington Redskins
Em 2018: 16 jogos, 53 tackles, quatro sacks, três passes defendidos e uma interceptação
Situação para 2019: não deve receber a tag, portanto, estará no mercado
Opinião: Preston Smith é um dos jogadores mais subestimados da NFL. De fato, ele não é um pass rusher de 10 sacks por temporada e seus números em 2018 foram abaixo de sua média. Todavia, atletas como Smith são relevantes para qualquer elenco, dentro e fora de campo. O custo-benefício de Smith é interessante — ele recebeu US$ 1,8 milhão em Washington em 2018. Mas com o fim do seu contrato de calouro, espere ver um novo contrato para Smith na casa de US$ 10 milhões anuais, o que seria muito para os Redskins neste momento. Assim sendo, Smith deve testar o mercado e analisar as principais ofertas; talvez até uma nova de Washington.
Ainda fazem parte desta lista: DT Ndamukong Suh, OLB Dante Fowler Jr., S Tyrann Mathieu, DT Grady Jarrett, DL Trey Flowers, OT Donovan Smith, OT Trent Brown, DT Sheldon Richardson, S LaMarcus Joyner, LB K. J. Wright — Quer saber a situação de algum jogador em específico? Entre em contato conosco!
E Le’Veon Bell nessa história? Explicamos a situação do running back para 2019 neste artigo.
Joe Flacco é trocado para o Denver Broncos
O Baltimore Ravens acertou a troca de Joe Flacco para o Denver Broncos. Flacco estava em Baltimore desde 2008 e teve como auge a temporada de 2012, quando venceu o Super Bowl. A opção de Baltimore negociar o camisa #5 foi sustentada pela ascensão de Lamar Jackson como o titular da equipe. Em Denver, ele tentará reencontrar seus melhores dias como titular na NFL. Case Keenum não convenceu under center pelos Broncos em 2018,
LEIA MAIS: A troca de Joe Flacco faz sentido para Broncos e Ravens
Antonio Brown oficializa pedido de troca
O wide receiver Antonio Brown divulgou em sua conta no Twitter um post se “despedindo” da torcida do Pittsburgh Steelers. Brown, portanto, confirmou os rumores de que, há algumas semanas, ele havia pedido para ser trocado pela franquia. Resta saber agora qual será o destino do recebedor, bem como o que será oferecido em troca.
LEIA MAIS: Os destinos mais sensatos para Antonio Brown
Texans dispensam Demaryius Thomas após sete partidas
Demaryius Thomas será free agent em 2019. O Houston Texans dispensou o wide receiver de 31 anos na semana passada. Thomas foi trocado aos Texans na última temporada e, em sete jogos por Houston, obteve 23 recepções, 75 jardas e dois TDs. Além disso, Thomas rompeu os ligamentos do joelho na semana 16 e receberia US$ 14 milhões em seu último ano de contrato, decisões que possivelmente motivaram os Texans a fazer o corte. Assim sendo, Thomas estará entre os agentes livres nesta offseason, à disposição para assinar um novo contrato com qualquer equipe. Até mesmo com Houston, porém por um valor inferior ao que o atleta iria receber inicialmente.
Jeffery Simmons sofre lesão no joelho
O defensive tackle Jeffery Simmons, da universidade de Mississippi State e apontado como uma escolha de primeira rodada em 2019, rompeu os ligamentos cruzados do joelho em um treinamento. Simmons, 21, era considerado um dos principais DTs da classe, após totalizar 157 tackles, sete sacks e quatro fumbles forçados em três temporadas no futebol americano universitário. O prazo de recuperação ainda não foi estipulado, mas é esperado que Simmons caia posições no Draft 2019. Pode ser um candidato a steal interessante.
Mini-Desafios Shotgun
Esta é mais uma novidade do Shotgun durante o período da offseason. Semanalmente na 30MFA, você, leitor, terá algumas “perguntas desafios” sobre conhecimentos gerais do futebol americano.
Tem sugestão de algum quiz? Entre em contato conosco.
*Respostas no final deste texto
1) Qual time recrutou Brett Favre no Draft 1991?
2) Por que é mais fácil chutar em Denver? E qual o field goal convertido mais longo da história da NFL não chutado lá (são dois)?
3) Entre os dez QBs com mais jardas aéreas na história da NFL, três nunca venceram o Super Bowl como jogador. Quem são eles?
Quantas você acertou — claro, sem pesquisar a resposta certa?
Os dez melhores tight ends da história da NFL
Por que tight ends?
Estamos diante do fim de uma era na NFL. Há alguns anos, Dallas Clark se aposentou. Mais recentemente, Jason Witten pendurou as chuteiras. Em breve, será a vez de Antonio Gates fazer o mesmo. Rob Gronkowski, por mais que esse já represente um outro estilo da função, e Vernon Davis, idem. E, claro, não posso deixar de falar em Tony Gonzalez. Gonzalez, aliás, é a principal razão para o primeiro Top 10 da 30MFA na offseason. Por quê? Pois estamos falando de um dos grandes jogadores de todos os tempos, o qual acabou de ser eleito para o Hall da Fama em seu primeiro ano de elegibilidade. Ele é o símbolo da posição nessa geração. Nada mais justo, portanto, que colocar os tight ends como pauta deste primeiro Top 10 de 2019.
Menções honrosas: Dave Casper, Jackie Smith, Charlie Sanders, Ben Coates, Jerry Smith, Keith Jackson, Jimmy Graham.
10) Todd Christensen
Giants (1979), Raiders (1979-1988)
As lesões fizeram parte da carreira de Todd Christensen, o qual certamente poderia ter se aposentado com números ainda melhores. Tenha em mente que Christensen liderou a NFL em jardas recebidas duas vezes (1983 e 1986). Além disso, protagonizou uma das sequências de tight end mais brilhantes de todos os tempos: 349 recepções, 4.394 jardas e 33 touchdowns entre 1983 e 1986.
9) Ozzie Newsome
Browns (1978-1990)
Impulsionado por Winslow na década de 1980, Ozzie Newsome também foi um dos tight ends responsáveis pela mudança de conceito na posição. O que se destacava em Newsome era a inteligência e entendimento do que fazer dentro de campo. Ele foi escolha de primeira rodada no Draft 1978, entrou no time dos anos 80 da NFL e foi eleito para o Hall da Fama em 1993.
8) Jason Witten
Cowboys (2003-2017)
Jason Witten foi muito bom por muito tempo na NFL. Simples assim. Aliás, ele acabou “ofuscado” por estar na mesma época em que nomes como Gonzalez e Gates. Apesar de nunca ter sido um exímio alvo na end zone, tampouco autor de constantes big plays, Witten foi titular em todos os confrontos possíveis pelo Dallas Cowboys entre 2007 e 2017. E mais: pouquíssimos tight ends na história foram melhores que Witten executando bloqueios. Ele se aposentou como o segundo em recepções e jardas entre TEs.
7) John Mackey
Colts (1963-1971), Chargers (1972)
Os números de John Mackey não são absurdos para os padrões atuais da NFL. Contudo, Mackey certamente é um daqueles jogadores que foi além do que as estatísticas mostram. Por exemplo, ele foi possivelmente o primeiro TE impecável em rotas. E poucos nomes foram tão confiáveis como alvo quanto ele. Não por acaso, o Prêmio John Mackey é dado ao melhor tight end universitário de cada temporada. Ele ficou fora de apenas 10 jogos em 10 temporadas disputadas e foi o segundo TE eleito para o Hall da Fama na história.
6) Mike Ditka
Bears (1961-1966), Eagles (1967-1968), Cowboys (1969-1972)
A primeira temporada absurda de um tight end como recebedor pertenceu a Mike Ditka, em 1961. Naquele ano, como calouro pelo Chicago Bears, ele totalizou 56 recepções, 1.076 jardas e 12 touchdowns, em 14 partidas disputadas. Entenda que na época os TEs eram “um sexto homem na linha ofensiva”. Ainda assim, Ditka mostrou que a função ia além de executar bloqueios, algo que ele também era sólido, diga-se de passagem.
5) Kellen Winslow
Chargers (1979-1987)
Estatisticamente, vários tight ends estão à frente de Kellen Winslow. Contudo, tenha em mente que Winslow foi possivelmente o primeiro TE da história a ser uma sólida ameaça vertical aos adversários. Em outras palavras, ele revolucionou a posição no sentido de “tight ends são capazes de produzir em rotas longas”. Foi crucial em um dos maiores sistemas ofensivos da NFL se posicionando muitas vezes como wide receiver, algo raro até então.
4) Antonio Gates
Chargers (2003- )
Não, Antonio Gates não teve o impacto para sua era como Ditka, Mackey e Winslow. Contudo, é difícil argumentar contra o camisa #85 uma vez que ele tem sido uma certeza para o San Diego/Los Angeles Chargers desde 2003. A regularidade neste caso é impressionante e dá a Gates um espaço até mesmo como nº 1 desta lista. Ele disputou pelo menos 15 jogos em 12 das 16 temporadas que está na liga. São 230 partidas profissionais, 190 como titular. Ao todo, produziu 955 jardas, 11.841 jardas e 116 touchdowns, um recorde para a posição.
3) Rob Gronkowski
Patriots (2010- )
Rob Gronkowski deve se aposentar em breve e os adversários ainda buscam uma forma de defender contra o camisa #87. No “teste do olho”, Gronk talvez seja o melhor que já existiu na função. O problema é que as lesões atrapalharam bastante sua carreira e o impediram de alcançar estatísticas absurdas como nomes acima e abaixo neste caso. Para se ter uma noção, Gronkowski esteve saudável em apenas três temporadas completas de sua carreira. Nessas, pasmem, totalizou 39 touchdowns.
2) Shannon Sharpe
Broncos (1990-1999 / 2002-2003), Ravens (2000-2001)
Shannon Sharpe nunca teve impacto como o de Gronk dentro de campo. E nem consistência como a de Gonzalez. Todavia, foi o primeiro ótimo tight end da NFL a combinar perfeição nas rotas, regularidade, bloqueios e longevidade dentro das quatro linhas. Quando se aposentou em 2003, Sharpe tinha três Super Bowls e liderava todos os TEs da história em recepções, jardas e TDs recebidos.
1) Tony Gonzalez
Chiefs (1997-2008), Falcons (2009-2013)
Poucos questionam o fato de Tony Gonzalez ser o melhor tight end da história da NFL. Gonzalez aperfeiçoou o que Sharpe fez durante a década de 1990. Suas estatísticas são, de longe, as melhores da posição. Mais que isso, ele é o nº 2 de todos os tempos em recepções, o sexto em jardas recebidas e o oitavo em touchdowns recebidos na carreira. Chama atenção que Gonzalez fez tudo isso com uma consistência absurda, independentemente de quem era o seu quarterback. Ele ainda mudou sistemas defensivos devido à uma habilidade atlética incrível. A carreira do camisa #88 só não foi perfeita pois jamais teve um anel.
Respostas Mini-Desafios Shotgun
1) Atlanta Falcons – Outrora, já havíamos falado mais sobre isso.
2) Devido à altitude (1.610 metros acima do nível do mar). No Colorado, o oxigênio no ar é menor, o que indica que há menos “partículas” para parar a bola em sua trajetória no ar. Por isso ela viaja mais. Os field goals certeiros mais longos da história não chutados em Denver foram de 63 jardas, por Tom Dempsey em New Orleans (1970) e David Akers em Green Bay (2012).
3) Dan Marino (5º), Philip Rivers (8º) e Warren Moon (10º)