






Não odeie a história
O Super Bowl LIII colocará frente a frente duas franquias em momentos completamente diferentes no que diz respeito à história de cada uma delas. De um lado, o Los Angeles Rams tenta voltar ao topo da NFL. Aquela equipe que brilhou no começo dos anos 2000 deu lugar à campanhas ruins. Agora, com um head coach brilhante, um quarterback fruto de primeira escolha geral, um running back completo, um defensor geracional, entre outras armas, os Rams buscam começar um legado.
Aliás, o começo disso teve respaldo positivo. Afinal, em duas temporadas dessa nova era do LA Rams, foram 24 vitórias e já uma aparição em Super Bowl.
Do outro lado, está uma dinastia formada. O New England Patriots de Bill Belichick, que venceu o primeiro Super Bowl em 2001, desde então dominou a NFL de um modo geral. Brady, em 18 temporadas que disputou, chegou à nove Super Bowls e 13 finais de conferência. Nenhum outro quarterback tem mais que isso. E nenhum outro também tem mais Super Bowls que o camisa #12, com cinco. Falar neste Patriots é falar de um grupo que vem escrevendo a história do futebol americano profissional nas últimas duas décadas. A questão agora é até quando a dinastia permanecerá assim.
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Gosto de definir dinastias como o melhor mau necessário para os amantes do esporte. Entendo que variações sobre quais times figuram no topo, ou algo do tipo, é bom. Todavia, não gostar de dinastias como a dos Patriots atualmente, ou dos Rams nos próximos anos se for o caso, no fim das contas é algo irônico.
Como eu queria ter visto a rivalidade Celtics vs Lakers no começo das décadas de 1960 e 1980 na NBA. E o mesmo pode ser dito para os tempos áureos dos Yankees na MLB, e dos Canadiens na NHL, entre outras várias (centenas, quero dizer) grandes equipes que o esporte como um todo já viu.
Colocando isso no contexto do futebol americano. Exatamente como conclui no Twitter após as finais de conferência: para alguns, dinastias podem ser ruins. Contudo, saiba que esse “ódio” por times que vencem sempre, num futuro próximo será orgulho de dizer que você, leitor, viu um dos grandes times da história do esporte em ação. Aprecie.
Ou vai dizer que não queria ter visto os Packers da década 1960, os Steelers dos anos 70 e os 49ers de Joe Montana em campo?
Precisamos falar mais das penalidades, as marcadas e as não marcadas
Desculpe, não tem como falar das finais de conferência da temporada 2018 da NFL e deixar de citar a arbitragem em ambos os confrontos. No caso de New Orleans Saints vs Los Angeles Rams, principalmente. Tento limitar ao máximo severas críticas à arbitragem, em todos os esportes. Afinal, os árbitros envolvidos sempre tentam fazer o melhor trabalho possível. Contudo, há casos inevitáveis, como este. Erros acontecem; uma pena que desta vez eles aconteceram no lugar e momento errados. As finais de conferência, nem os quatro times envolvidos, não mereciam isso.
Uma (não) penalidade que já está na história
O lance mais comentado das finais de conferência, infelizmente, não foi o touchdown da vitória de Rex Burkhead, as conexões de Brady para Edelman e Gronk, a interceptação de John Johnson III ou os field goals de Greg Zuerlein. O lance mais comentado das decisões foi a penalidade não marcada no Mercedes-Benz Superdome.
Saints e Rams estavam empatados em 20 pontos, com New Orleans na linha de 13 jardas do ataque. O placar mostrava somente 1min49seg, e que Los Angeles tinha um timeout restante e era uma terceira para dez jardas. Em geral, se os Saints conseguissem a primeira descida, o time teria a chance de basicamente esgotar o tempo e chutar um field goal de, aproximadamente, 20/25 jardas. Em outras palavras, era a jogada da partida até aquele momento.
São nesses momentos que os árbitros precisam tentar ser o mais impecável possível; não que eles não tenham tentado, é só um relato.
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O snap aconteceu e o alvo de Drew Brees na jogada terminou por ser Tommylee Lewis (11), o qual estava posicionado ao lado do quarterback no começo da jogada. Então, Brees fez o lançamento e o defensive back Nickell Robey-Coleman executou um tackle em Lewis. O problema: Tommylee Lewis estava sem a bola. Essa, aliás, não havia tocado em ninguém e ainda estava na trajetória do lançamento. Ou seja, foi uma interferência de passe defensiva. Claríssima, aliás. O problema: as “zebras” não marcaram. Até mesmo uma penalidade por helmet-to-helmet hit poderia ter sido marcada em favor dos Saints. Mas nada disso aconteceu.
O que ocorreu em campo foi que New Orleans teve que chutar o field goal e devolveu a bola para Los Angeles com praticamente 1min40seg no cronômetro. O final da história foi que L. A. marchou, empatou o confronto com um FG e venceu, posteriormente, na prorrogação.
Todos sabem que houve a penalidade, até mesmo os árbitros. Era a primeira das “jogada da partida”, a qual poderia ser a última. Não foi. Agora, os Saints voltam para casa, e os Rams têm uma viagem para Atlanta pela frente. Não tenha dúvida: esta será a “partida da falta não marcada”, ou algo do tipo, quando falarmos da história da NFL.

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DOutros pontos que precisam ser ditos deste embate: os Rams não venceram porque os árbitros ajudaram. Como citado, o erro aconteceu e teve importância no embate, mas tirar os méritos de Sean McVay e companhia é injusto. Goff, Cooks, Zuerlein, Johnson, nenhum deles teve culpa nessas falhas. Tampouco a defesa dos Rams como um todo. Sem falar que Sean Payton poderia ter feito chamadas melhores. Drew Brees, no que diz respeito aos lançamentos, idem.
Ainda em Rams vs Saints, as marcações da arbitragem mereciam críticas antes do lance capital ter acontecido. Outra importante interferência defensiva (em terceira descida), na primeira jogada do quarto período, não foi marcada para New Orleans. Ademais, pelo menos três holding claros não foram chamados a favor de Los Angeles. E nem um facemask perceptível em Jared Goff.
Em geral, não foi um bom dia para a arbitragem. A pior parte é que um lance crucial para o espetáculo entrou em pauta.
O caso de Julian Edelman, seguido de outra incoerência
O replay do punt em que Julian Edelman tenta segurar a bola já passou na tela dezenas de vezes e ainda não estou certo se o recebedor encostou nela ou não. Simplesmente, estamos falando de um lance que não dá para ter “100% de certeza”. Isso indica que a arbitragem também errou na situação em questão. Afinal, a marcação inicial foi que Edelman havia tocado na bola e essa fora recuperada por Kansas City. A revisão da jogada aconteceu e os árbitros reverteram a chamada, dando a posse para New England. É sempre importante ressaltar: para mudar a chamada do campo em um desafio, os árbitros precisam estar certos de que o contrário aconteceu ao ver o replay. E esse não foi o caso.
Portanto, a marcação correta deveria ter sido bola do Kansas City Chiefs no ponto em que essa foi recuperada. Qualquer avanço depois disso não valeria, pois Julian Edelman não havia pedido fair catch na jogada. Pelo menos, no fim das contas, a equivocada decisão foi camuflada pois Tom Brady acabou interceptado duas jogadas mais tarde.
Em contrapartida, houve também, em favor dos Patriots, uma penalidade incoerente com relevância no duelo. Estou falando do roughing the passer marcado para New England no último período, em uma segunda para sete. Em primeiro lugar, Chris Jones não cometeu a penalidade. Além disso, uma jogada similar à essa havia acontecido anteriormente em Patrick Mahomes e nada foi marcado.
Dee Ford e a segunda chance para Brady
Dizer que o New England Patriots venceu o Kansas City Chiefs apenas porque Dee Ford cometeu um offside crucial é absurdo. De fato, Ford desperdiçou o lance que muito provavelmente daria a vitória aos Chiefs. Estamos falando de uma terceira descida para dez jardas no minuto final do duelo, com a defesa em vantagem por quatro pontos. Recuperar a bola naquele momento, mesmo com os Pats tendo três timeouts, era um passo gigantesco para o triunfo. Mas não se esqueça que 124 jogadas aconteceram antes, e 19 ocorreram depois, do lance em questão.
O que Dee Ford fez foi errar grotescamente em uma final de conferência, contra um time que não se pode cometer tal equívoco. Ele fez o ato errado, no local errado e no momento errado. Consequentemente, Tom Brady teve uma segunda chance. E vimos o que aconteceu.
O maior diferencial de Rams e Patriots foi…
Los Angeles: defesa, principalmente na red zone
Em partidas equilibradas no futebol americano, é comum falarmos mais dos cinco minutos finais do que dos 55 minutos que os antecederam. Em um embate polêmico, então, isso se potencializa ainda mais. Entretanto, vale ressaltar que o sistema defensivo do Los Angeles Rams fez ótimas jogadas, principalmente no primeiro período. Tenha em mente que aquele era o pior momento da franquia no embate, e o 13-0 no primeiro quarto saiu barato para a equipe californiana. Adicionalmente, Aaron Donald e companhia também forçaram um turnover primordial já na prorrogação.
Chama atenção que New Orleans teve duas posses de bola na red zone nos 15 primeiros minutos, uma delas logo após uma interceptação. Ainda assim, ao invés de um 17-0 ou até 21-0, os Rams foram sólidos. O setor como um todo merece créditos por isso.
New England: linha ofensiva
O setor mais importante e ajustado do New England Patriots nesta pós-temporada é provavelmente a linha ofensiva. A forma como Bill Belichick consertou o grupo de bloqueadores dos Patriots é impressionante. Em duas partidas neste mata-mata, por exemplo, vimos New England correndo bem com a bola, trabalhando com passes curtos em bloqueios individuais e uma proteção refinada para Tom Brady. Em 90 passes tentados nesses playoffs, Brady ainda não sofreu nenhum sack. Ah, e Sony Michel, por sua vez, é o líder de jardas e touchdowns corridos até o momento.
A defesa dos Chiefs voltou a ser o problema
Não dá para tirar os méritos dos Patriots na final da AFC. Contudo, é preciso ressaltar que a defesa do Kansas City Chiefs, a qual havia jogado bem contra os Colts, voltou a se mostrar vulnerável. Em especial no primeiro tempo, vimos um sistema defensivo repleto de falhas.
O plano de jogo de New England encaixou perfeitamente frente ao setor defensivo do time da casa. Os running backs dos Patriots tiveram muito espaço. Os passes curtos funcionaram em terceiras descidas repetidamente. Aliás, nessas situações os Pats fecharam a noite com um aproveitamento de 13/19.
No fim das contas, quando olhamos para os números, vemos que os Chiefs pecaram. Além de third downs, o sistema sofreu 524 jardas totais e 36 first downs, e cometeu uma penalidade crucial no embate. Foi a quarta vez na temporada que KC permitiu 500/+ jardas totais ao oponente.
Justiça seja feita, alguns ajustes na defesa do Kansas City Chiefs foram feitos do primeiro para o segundo tempo. Porém, diante de Bill Belichick e companhia, é preciso consertar as coisas mais rápido. E mais: sofrendo números como esses (considere ainda que KC teve menos que 21 minutos de posse), ser capaz de marcar 31 pontos e levar a partida para a prorrogação, não é para qualquer um. Patrick Mahomes termina seu primeiro ano como titular de cabeça erguida.
Sean McVay sobressaiu frente a Sean Payton
Falei de Sean McVay na semana passada e preciso certamente falar dele após a final da NFC. Primeiramente, a jogada que colocou o Los Angeles Rams no confronto foi chamada por McVay.
Se não fosse aquele fake punt, o qual surpreendeu a todos no primeiro período com o placar 13-0 NO, seria muito difícil para L. A. reagir. Ainda, o head coach mostrou confiança no elenco e conhecimento de jogo ao chamar um field goal na linha de uma jarda. E que tal o equilíbrio na defesa dos Rams encontrado pelo técnico, primordialmente na red zone. Por fim, optar pela tentativa de field goal de 57 jardas na prorrogação e fora de casa foi uma baita decisão.
Por outro lado, Sean Payton oscilou em alguns momentos. Não gostei de dois de seus pedidos de timeout, tampouco da chamada de passe na red zone no two-minute warning sabendo que o adversário só tinha dois tempos para pedir. Por que não correr com a bola naquela primeira descida? Outro: Mark Ingram poderia ter sido mais utilizado no plano de jogo.
Valeu a pena ver dois dos treinadores que mais conhecem de sistemas ofensivos se encontrando. Desta vez, sem dúvidas, McVay levou a melhor.
Drew Brees deveria ter feito mais
Na 30MFA da semana passada, foi falado de merecimento de pelo menos mais um Super Bowl para o New Orleans Saints de Brew Brees. Na final de conferência, todavia, Brees deixou a desejar. O camisa #9 errou lançamentos que foram relevantes para a partida, incluindo o para Michael Thomas na rota slant no two-minute warning. Não vejo a chamada de Payton como a ideal, muito menos o passe de Brees. Naquele momento, era preciso tirar um dos timeouts dos Rams.
A atuação de Drew Brees terminou com 26/40, 249 jardas, dois touchdowns e uma interceptação. A propósito, a INT foi lançada na prorrogação e resumiu uma tarde que o QB não jogou como nos acostumamos. Em um cenário tão grande em torno de um dos embates mais importantes de sua carreira, Brees deveria ter feito mais.
Tom Brady…
O que dizer sobre Tom Brady após mais uma atuação decisiva? Desta vez, vale ressaltar, ele não estava no Gillette Stadium e nem com um time melhor ao seu redor – os Pats não entraram como zebras nesse confronto por acaso. Ainda assim, Brady encontrou uma maneira de sair do Arrowhead Stadium com o triunfo, o qual significa o nono Super Bowl do QB em uma carreira de 18 temporadas.
Para alcançar este feito, Brady completou 30 dos 46 passes que fez contra os Chiefs. A partir desses, totalizou 348 jardas, um touchdown e duas interceptações. De fato, não foi a melhor atuação da carreira do camisa #12. Entretanto, por outro lado, foi uma atuação exatamente como estamos acostumados a ver por parte do veterano. Um resumo da obra: Brady obteve 5/5 e 86 jardas em terceiras descidas no quarto período e prorrogação. E os Patriots marcaram TD nas últimas três posses que tiveram, apesar da desvantagem no placar em duas delas.
O que dizer sobre Tom Brady? Confesso que também não encontrei algo objetivo, fora da mesmice, para destacar aqui. Isso explica o porquê das reticências após o nome, pouco acima. No fim das contas, acho que isso foi o melhor a fazer. Afinal, o que mais dizer sobre Brady?
Precisamos falar de Greg Zuerlein
Tom Brady, Julian Edelman, Sony Michel, Rob Gronkowski, Brandin Cooks, Jared Goff, Aaron Donald, Ndamukong Suh, Dante Fowler Jr., John Johnson III… Todos esses nomes, entre outros, jogaram bem. Todavia, nenhum deles talvez tenha sido impecável da forma como Greg Zuerlein foi no Mercedes-Benz Superdome.
Zuerlein foi perfeito para os Rams. É preciso dar créditos para um chutador que calou os torcedores dos Saints duas vezes em um clima hostil. E o camisa #4 fez isso com field goals complicados; dois dos quatro chutes certeiros foram de 45/+ jardas. O primeiro desses, de 45, nos segundos finais do tempo normal, o qual levou a partida para a prorrogação. O outro, 12 jardas mais distante (!), foi o derradeiro do duelo, já no overtime.
Jogador Ofensivo: Tom Brady, quarterback, New England Patriots
Brady teve duas interceptações, porém uma delas não teve culpa. Por outro lado, o camisa #12 foi decisivo nos momentos mais importantes para os Patriots, pontuando sempre que preciso. Como de costume, teve desempenho impecável nos momentos cruciais. Brady foi perfeito em terceiras descidas no quarto período e prorrogação combinados.
Jogador Defensivo: Dante Fowler Jr., outside linebacker, Los Angeles Rams
Não foi fácil definir o jogador defensivo das finais de conferência. Mas… O nome de Dante Fowler talvez seja o principal. Em geral, a atuação do camisa #56 foi muito boa em diversos aspectos para os Rams. Fowler totalizou cinco tackles, sendo dois desses para perda de jardas. Além disso, teve 0,5 sack e dois hits em Drew Brees. Aliás, o último desses hits desviou a bola que terminou na intercepção de John Johnson na prorrogação.
Técnico da semana: Sean McVay, Los Angeles Rams
Já foi falado de McVay nesta coluna, então os motivos para tal estão claros: boas chamadas, decisões coerentes e ajustes pontuais. Definitivamente, não é por acaso que ele é o head coach mais jovem a comandar um time em Super Bowl na história da NFL.
A última vez que os Rams disputaram um Super Bowl, foi justamente contra os Patriots
Nesta altura do campeonato, você, leitor, sabe que Los Angeles Rams e New England Patriots protagonizarão o Super Bowl LIII. O que vale saber agora é que, sob circunstâncias diferentes, esses dois times já se enfrentaram no Grande Jogo.
É isso mesmo, no dia 3 de fevereiro de 2002, Rams (na época, ainda em St. Louis) e Patriots fizeram o Super Bowl XXXVI. Repare, portanto, que quando as equipes entrarem em campo na decisão desta temporada completará exatos 17 anos desde que aquela decisão aconteceu. Naturalmente, muita coisa mudou desde então – e é isso que foi destacado abaixo.
- O começo da dinastia. O Super Bowl XXXVI foi o primeiro título da era Brady-Belichick no New England Patriots. Na época, Tom Brady nem estava concretizado como o titular absoluto, para se ter uma noção. Com 24 anos, a conquista do primeiro anel significou, além da titularidade garantida e a honra de ser o QB mais jovem da história a ser campeão na NFL, o começo de uma dinastia. Pasmem, essa continua até hoje e tem pela frente o nono Grande Jogo a ser disputado.
- Os momentos de cada franquia. Não pense que New England entrou como favorito há 17 anos. Os Rams eram os atuais campeões da liga e tinham em Kurt Warner o MVP daquela temporada. Aliás, o ataque de St. Louis era o melhor do campeonato, ainda com lampejos do The Greatest Show on Turf. Ademais, saiba que os Rams tiveram sete jogadores no Pro Bowl. Tudo isso culminou em um favoritismo de 14 pontos do St. Louis Rams sobre o New England Patriots, marcando uma das grandes zebras da história do futebol americano profissional.
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- Adam Vinatieri foi protagonista. Sabe qual foi a última jogada do Super Bowl XXXVI? Um field goal de 48 jardas de Adam Vinatieri. É isso mesmo, Vinatieri, o qual ainda está em atividade pelos Colts aos 46 anos de idade, vencia ali o primeiro SB da carreira.
- A “seca” MVP-Super Bowl começava. A temporada de 1999 marcou a última vez que o MVP do campeonato regular venceu o Super Bowl no mesmo ano. Na época, Kurt Warner fez isso defendendo os Rams. Desde então, todos os 19 (20, se considerarmos que Patrick Mahomes confirme o prêmio em 2018) não foram campeões. Aliás, desses, oito disputaram o Super Bowl na temporada em questão, mas não venceram, incluindo Warner em 2001, o primeiro desta lista.
- Estádio, U2 e comercial do intervalo. O SB XXXVI foi disputado em New Orleans, também em um estádio fechado, como o de Atlanta. Além disso, tenha em mente que 30 segundos de comercial na TV americana durante a final valiam US$ 1,9 milhões. E que o show do intervalo foi protagonizado pela banda U2. 17 anos depois, Marron 5 estará no palco e os comercias, pela mesma duração, agora custam mais de US$ 5 milhões.

Anote na agenda, o Super Bowl LIII já tem data e hora marcada – e agora conhece seus participantes:
Domingo, 03 de fevereiro
- 21h30min – Los Angeles Rams x New England Patriots
*os Rams serão o mandante deste jogo, pois a equipe da AFC esteve nessa posição na temporada passada. Aliás, LA já confirmou que jogará com seu uniforme “antigo”, o azul e amarelo.
Se 3 de fevereiro estiver demorando demais e você, leitor, quiser assistir futebol americano até lá…
Pro Bowl 2018/19 – Domingo, 27 de Janeiro
– 18hrs – Conferência Americana x Conferência Nacional