Mais um para uma história sem precedentes e provavelmente inigualável
Seis vezes New England Patriots. Agora, nenhum outro time da NFL tem mais Super Bowls conquistados do que a franquia de Robert Kraft.
A sexta dessas conquistas surgiu após uma temporada 2018 com instabilidades. Quer dizer, tropeços. Pois, convenhamos, a palavra instabilidade é forte demais para com os Patriots de Tom Brady e Bill Belichick. O que foi visto neste campeonato, contudo, foi uma equipe de New England encontrando maiores desafios. Principalmente como visitante, os Pats deixaram dúvidas no ar.
A dinastia chegou ao fim?
Pelo menos foi isso que os amantes do futebol americano em geral cogitaram quando o New England Patriots começou a temporada regular com campanha 1-2, marcada por um placar combinado 57-30 contra Jaguars e Lions. Depois disso, boas vitórias diante de Chiefs, Bears e Packers acalmaram as coisas. Acalmaram mas não concretizaram uma resposta para aquele momento. Mais incertezas reapareceram quando os Patriots foram goleados pelos Titans em Tennessee. Três semanas mais tarde, ainda, o time viu dois reveses consecutivos acontecerem, contra Dolphins e Steelers. Novamente, ambos longe do Gillette Stadium.
Acontece que em um “ano ruim”, o New England Patriots venceu 11 partidas, conquistou a divisão e assegurou uma folga na primeira rodada dos playoffs. Até aquele momento, repito, o ano da franquia era “ruim”.
Porém, uma vez em janeiro, tudo mudou. O Los Angeles Chargers sentiu isso na pele ao ser derrotado na Rodada Divisional. Uma semana mais tarde, o Arrowhead Stadium criou desafios para Brady e companhia. Afinal, o ataque dos Chiefs liderado por Patrick Mahomes e orquestrado por Andy Reid fez história durante o campeonato regular. Ainda assim, Kansas City não foi capaz de parar New England rumo ao décimo Super Bowl de sua história.
O Super Bowl LIII, então, configurou um encontro de gerações. Brady de um lado, Goff do outro. Belichick em uma sideline, McVay na outra. A expectativa era de um confronto agitado e com muitos pontos; algo parecido com o que vimos com os Patriots nas duas decisões anteriores, frente a Falcons e Eagles. Mas nada disso aconteceu.
O New England Patriots derrotou o Los Angeles Rams dentro e, principalmente, fora de campo. A NFL, em toda sua história, poucas vezes viu um plano de jogo e preparação com tamanha eficiência como no dia 3 de fevereiro de 2019, em Atlanta. Bill Belichick foi simplesmente… Bill Belichick.
Mérito ao sistema defensivo dos Rams também. Nem tanto para Jared Goff, o qual esteve em uma noite infeliz. Tom Brady também não estava inspirado, porém, foi resiliente durante o embate e teve uma campanha como principal lampejo na decisão.
Em uma temporada marcada por touchdowns e altas pontuações, o Super Bowl LIII terminou 13-3. Sabendo como foi o confronto, ver Belichick erguendo o Troféu Vince Lombardi passa uma indireta mensagem que “as defesas ainda vencem”. Além disso, aos 41 anos de idade e em sua 19ª temporada profissional, Brady venceu. De novo.
A dinastia New England Patriots agora tem amplo domínio em duas décadas da NFL. Isso, aliás, é algo inédito na liga até então. Inédito e que, por tudo que sabemos, provavelmente não será alcançada novamente. Não com um gênio de sistemas defensivos sobressaindo em um ano histórico para os ataques. Tampouco com um quarterback alcançando nove Super Bowls em 18 temporadas disputadas.
Isso não é querer prever o futuro. Mas sim entender que o SBLIII vai além do que aconteceu dentro das quatro linhas.
Parabéns, New England Patriots, vencedor do Super Bowl LIII!
Três motivos que explicam o triunfo do New England Patriots no SBLIII
Linha ofensiva
O New England Patriots de Tom Brady foi derrotado em Super Bowl três vezes. Em todas elas, os adversários conseguiram incomodar o quarterback múltiplas vezes, principalmente em situações importantes dos confrontos. Com isso em mente, não hesite em afirmar que uma das razões do sucesso dos Patriots nesta pós-temporada foi a proteção da linha ofensiva no camisa #12.
No Super Bowl LIII, Brady sofreu o primeiro – e único – sack nesses playoffs. E ele também foi atingido quatro vezes. Assim sendo, em três partidas disputadas, os bloqueadores de New England permitiram um sack e sete hits em Brady. Detalhe importante: o quarterback teve 126 jogadas de passe nesse período.
Não dá para deixar de lado também o trabalho feito pela OL dos Patriots no jogo corrido. Em meio à várias movimentações dos guards pós-snap, Sony Michel, James White e Rex Burkhead tiveram espaço para carregar a bola. Os Pats tiveram pelo menos 150 jardas corridas em todos os jogos deste mata-mata.
Secundária
Veja o Super Bowl LIII novamente (ou pelo menos as campanhas em que os Rams estavam no ataque). Repare a quantidade de vezes que Jared Goff tinha o pocket limpo por alguns segundos, ou executava um play action, mas segurava demais a bola. Isso representa um ótimo trabalho da secundária oponente na maioria dos casos.
De fato, Goff pecou em várias decisões durante o embate. Todavia, os defensive backs dos Patriots tiveram uma noite inspirada. Stephon Gilmore, o melhor deles em campo, ainda conseguiu a interceptação que basicamente encerrou a decisão.
A secundária de New England, aliás, deixou de “ter apenas coberturas individuais”, para surpreender McVay e companhia com marcações em zona. Em vários momentos do jogo foi possível observar quatro defensive backs dividindo a marcação no fundo do campo. Ponto para Belichick.
Jogo corrido
A linha ofensiva possibilitou que o jogo corrido do New England Patriots funcionasse durante os playoffs. E o sucesso de um ataque terrestre vai além de conquistar jardas, em geral. Para este time dos Patriots, controlar o relógio é um objetivo no embate – e esse foi alcançado novamente no SBLIII. Correr bem com a bola significa que o quarterback under center não precisa tentar 50 lançamentos na partida.
Diante dos Rams, Brady tentou 35 passes. Adicionalmente, New England correu 32 vezes, com média de 4,8 jardas por tentativa.
Em outras palavras, a pressão sobre Brady, que era um fator no embate e já estava “controlado” pela OL dos Patriots, teve ainda menos chances de acontecer. Afinal, ele não precisou ter a bola na mão tantas vezes. Nos reveses que teve em Super Bowls, o camisa #12 teve média de 45,6 passes tentados por jogo.
Três erros principais que custaram o Super Bowl LIII ao Los Angeles Rams
Plano de jogo
Um dos grandes erros do Los Angeles Rams durante o Super Bowl LIII foi o “engessado” plano de jogo da franquia. Da forma como McVay estavam orquestrando seus jogadores, dificilmente os Rams teriam sucesso, principalmente no ataque. Sim, Los Angeles chegou até os últimos cinco minutos do SB com reais chances de vitória, mas isso teria sido mais por erros dos Pats do que por acertos dos Rams. E, não é de hoje, New England não tem um passado marcado por grandes erros em Super Bowl.
Desta maneira, era preciso ter feito ajustes no plano de jogo com o confronto em andamento. Depois do quinto punt chutado por Johnny Hekker, por exemplo, McVay deveria ter percebido que a “armadilha” defensiva montada por Belichick só seria quebrada com algo realmente diferente.
Poucas blitz
Senti falta de mais blitz do Los Angeles Rams no Super Bowl. Ficou evidente que Wade Phillips confiou em sua linha defensiva para as situações claras de passe. Isso, diga-se de passagem, não está errado, dado o talento presente no setor. Todavia, em especial nas situações de terceiras descidas (ainda mais quando essas eram mais longas que cinco jardas), os Rams poderiam ter sido mais agressivos.
Como citado, pressionar Brady era talvez a tarefa mais importante para L. A. sair vitorioso na noite. E, verdade seja dita, no ótimo desempenho defensivo dos Rams, a maior (talvez até a única) falha capital foi a pressão ao quarterback rival.
Sabendo do ótimo momento da linha ofensiva dos Patriots e da preparação de Belichick, mandar blitz poderia ser uma forma de mudar a narrativa, momento ou ritmo da decisão.
Penalidades
Os Rams terminaram igualados em turnovers, mas com menor posse de bola, porcentagem de conversão de terceiras descidas e first downs, e com seis faltas (45 jardas) a mais, do que os Patriots. Aliás, quatro primeiras descidas de New England foram resultados de penalidades de Los Angeles, contra apenas uma do rival.
Dificilmente uma equipe derrotará Brady e Belichick em um Super Bowl sob essas circunstâncias. Ainda mais em uma partida dominada totalmente pelas defesas.
Bill Belichick dominou Sean McVay: reverencie o primeiro, critique o segundo
Falar do Super Bowl LIII é falar de defesas. É falar de possivelmente a melhor performance defensiva de um time na história da final da NFL. Isso mesmo, o que o New England Patriots protagonizou no Mercedes-Benz Stadium tem números históricos.
Tenha em mente que os Patriots limitaram a três pontos totais uma equipe que tinha média de praticamente 33 tentos durante a temporada regular. Além disso, os Rams foram até a red zone 80 vezes no campeonato 2018/19, a melhor marca da liga. No Super Bowl, todavia, Los Angeles sequer chegou à essa posição uma vez.
Ademais, New England totalizou quatro sacks e 12 hits em Goff, permitiu 206 jardas totais e média de 4,3 jardas por jogada. Não por acaso, cogitou-se a possibilidade de Hekker, punter de Los Angeles, ser o MVP da decisão, dependendo de como as coisas terminariam. Naquele momento, o confronto estava empatado em três tentos. Hekker, ao todo, teve nove punts na noite.
Tudo isso foi arquitetado por Bill Belichick. Sabíamos que Belichick faria uma série de ajustes para o SBLIII – duas semanas de preparação a ele é quase “desleal” com os treinadores adversários. E era esperado que Belichick e Brian Flores anulassem as principais armas do ataque dos Rams.
Para conter a maior força do sistema ofensivo adversário, contudo, New England nem precisou fazer muito. Afinal, Todd Gurley teve participação limitada novamente. Ele não está 100%, quero assim assumir.
No mais, Belichick se preocupou em evitar o play-action dos Rams, o qual foi o mais eficiente da liga no ano. Para isso, chamou surpreendentemente mais marcações em zona (outside zone, para ser mais específico). E fez isso colocando seis homens na linha defensiva e um linebacker centralizado, jardas atrás, preenchendo o front seven. Quatro defensive backs dividiam o fundo do campo.
As atenções de Belichick também se voltaram aos dois principais wide receivers dos Rams: Brandin Cooks e Robert Woods, dupla responsável por dezenas de big plays durante a temporada. Em situações óbvias de passe, então, New England dobrava a cobertura em Woods e deixava Stephon Gilmore, o melhor cornerback do elenco, em marcação individual em Cooks. Isso, combinado a uma atuação (muito) abaixo da média de Goff, deu certo.
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Verdade seja dita, o desempenho defensivo dos Rams também foi sólido. Afinal, a equipe limitou Tom Brady e companhia a 13 pontos, 22 first downs e aproveitamento de 3/12 em terceiras descidas.
O problema maior foi que Sean McVay não teve respostas para as coberturas em zona dos Pats, as quais aconteceram em cerca de 40% dos snaps na final. Algo diferente da temporada regular, quando NE liderou a NFL em quantidade de marcações individuais.
Individualmente, aliás, os Patriots contaram com ótimos desempenhos de Gilmore e Dont’a Hightower. Kyle Van Noy e Jason McCourty, o qual atuou em todos os snaps da decisão, também foram bem.
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O Los Angeles Rams claramente não estava preparado para o plano de jogo defensivo do New England Patriots. O ataque de McVay foi surpreendido pela defesa de Belichick. O que explica o fato de vários recebedores dos Rams estarem desmarcados em jogadas importantes, mas não terem sido acionados. Pouquíssimo inspirado e perdido, Goff pouco conseguiu fazer.
Mas faltou também mais ousadia a McVay. As chamadas de ataque de Los Angeles ficaram saturadas e previsíveis em certo momento do jogo. Onde estavam os screens, que são uma das alternativas para ganhar em superioridade numérica de uma defesa em zona? Faltou agressividade e ajustes pontuais para o head coach mais jovem da história no Super Bowl.
Faltou para McVay. Sobrou para Belichick.
A importância de Tom Brady no Super Bowl LIII é maior do que parece
Tom Brady não foi o Tom Brady que estamos acostumados a ver em Super Bowls. Pelo contrário. O camisa #12 teve mais trabalho do que o normal e fechou a noite com 21/35 nos passes, 262 jardas e uma interceptação. Brady teve dificuldades no SBLIII.
Todavia, saiba que o impacto do camisa #12 dentro de campo vai além dos números. Tecnicamente, ele ficou devendo, isso é fato. Porém, o fato de ele ter melhorado e cometido menos erros no decorrer da partida, depois de lançar uma INT na primeira campanha, merece crédito. No final do jogo, vimos a melhor versão de Brady na noite. Isso, combinado à experiência do quarterback, certamente ajudou para que ele encontrasse uma campanha sólida, com ótimas conexões para Rob Gronkowski e Julian Edelman, e anotasse um touchdown.
Mais uma vez: o melhor futebol americano apresentado por Brady na noite foi nos últimos dez minutos do último período. Em outras ocasiões, isso talvez não fosse suficiente. Desta vez, entretanto, contra um Goff instável, acabou dando certo.
Jared Goff teve possivelmente a pior atuação de um QB na história do Grande Jogo
Os Patriots tiveram mérito por planejar uma estratégia defensiva pela qual os Rams não esperavam. Contudo, por outro lado, falto inspiração ao ataque de Los Angeles na noite. Muito disso devido ao desempenho ruim de Jared Goff.
O camisa #16 teve, aliás, uma das piores atuações de um quarterback na história do Super Bowl. Goff totalizou 19/38 nos lançamentos, 229 jardas, nenhum touchdown e uma interceptação. Essa INT, diga-se de passagem, foi nos minutos finais do quarto período e na (até o momento) melhor campanha dos Rams no Super Bowl, em um lançamento pífio do QB. Foi um daqueles erros inadimissíveis para o jogo mais importante do ano.
Mas a forma como Goff jogou vai além das estatísticas. O quarterback se mostrou perdido frente ao sistema defensivo de New England. McVay também falhou, mas é inegável que as chamadas de jogada do head coach deixaram recebedores livres em diversas jogadas, incluindo situações de third downs. O problema foi que Goff não aproveitou praticamente nenhuma delas. Pior que isso: muitas vezes deixou de lançar no melhor alvo na jogada para optar por outro que estava em cobertura dupla.
Quando optou pelo principal – e livre – receiver, demorou demais e não executou um passe impecável. Isso acabou custando um touchdown de Cooks, defendido por McCourty.
Além disso, lances como o sack sofrido por Hightower, em uma terceira descida com C. J. Anderson desmarcado no momento, não podem acontecer. Tampouco o QB se deslocar para o lado direito, não encontrar um alvo, e manter a bola em campo. Há muito o que melhorar.
A importância de Sony Michel. Sony Michel terminou os playoffs com seis touchdowns anotados. Ele marcou pelo menos uma vez em todos os jogos do mata-mata, incluindo um TD em corrida de duas jardas na decisão — o único do Super Bowl LIII. Seis touchdowns em uma pós-temporada é algo que foi alcançado somente outras sete vezes na história da NFL, e que não acontecia desde Terrell Davis em 1997.
Jogador Ofensivo: Julian Edelman, wide receiver, New England Patriots
Edelman foi, de fato, o jogador mais valioso dos Patriots no confronto. Ao todo, ele teve dez recepções e 141 jardas. E mais: quando o duelo estava mais parelho, principalmente no primeiro tempo, o camisa #11 era o jogador mais confiável em campo. Não por acaso, 12 vezes ele foi o alvo de Brady. Estamos falando do melhor jogador de New England durante o pior momento da equipe no embate.
Jogador Defensivo : Dont’a Hightower, linebacker, New England Patriots
Vários defensores dos Patriots jogaram bem. A opção por Hightower aqui vai pelo impacto que o linebacker teve. Hightower obteve dois sacks, um tackle para perda de jardas e três hits em Goff. Além disso, desviou um passe evitando uma conversão de terceira descida dos Rams.
Técnico da semana: Bill Belichick, New England Patriots
Ele foi o homem mais valioso do Super Bowl LIII. Montou uma defesa ajustada, com alterações pontuais, e coordenou uma das grandes atuações defensivas da história da NFL.
Como a derrota no SB impacta no futuro do Los Angeles Rams?
Free agency, aposentadorias, pressão e impacto após a derrota no Super Bowl. O Los Angeles Rams terá uma offseason interessante pela frente. A mais interessante da franquia em praticamente duas décadas, diga-se de passagem. Saiba mais sobre isso!
Offseason + Free Agency
O Los Angeles Rams tem importantes decisões a tomar nesta offseason, visto que, entre os vários free agents, quatro são considerados titulares do elenco. Ainda, há a questão de aposentadorias.
A lista de free agents de nomes importantes para o Los Angeles nesta temporada é extensa. Primeiramente, dois dos nomes da linha defensiva terão seus contratos expirados nesta offseason: Ndamukong Suh e Dante Folwer Jr.. Sobre Suh, pelo fato de Aaron Donald já estar no meio da linha defensiva e o salário do camisa #93 ser alto, faz com que não seja surpresa alguma caso ele deixe o elenco. Suh teve 4,5 sacks no campeonato 2018.
No caso de Fowler, o desempenho do ex-Jaguars na pós-temporada chamou a atenção. O problema para L. A. é que pass rushers têm custado cada vez mais caro na NFL.
Já para secundária, LaMarcus Joyner e Sam Shields também serão “agentes livres” em 2019. No caso de Joyner, estamos falando de um dos defensive backs titulares do time, mas que caiu de rendimento em 2018. A questão para esses dois jogadores será o valor do salário, em especial no primeiro caso.
Ademais, vale lembrar que o left guard Rodger Saffold será free agent. Os Rams tiveram a mesma linha ofensiva durante os 16 jogos desta temporada. Contudo, o custo de Saffold pode ser mais do que Los Angeles está disposto a pagar.
Lembre-se ainda que Andrew Whitworth, 37 anos, pode se aposentar. O center John Sullivan, o qual teve queda de rendimento em relação aos anos anteriores, idem.
Draft
Pelo segundo ano consecutivo, o Los Angeles Rams tem poucas escolhas no Draft da NFL. Em 2018, a primeira escolha da franquia foi apenas na terceira rodada. Agora, por mais que a pick de primeira rodada (31ª geral) esteja intacta até o momento, os Rams só voltam a recrutar na quarta rodada depois disso. As escolhas de segunda e terceira rodada foram envolvidas nas trocas por Marcus Peters e Dante Folwer Jr., respectivamente. Importante ressaltar que L. A. deve conseguir pelo menos duas escolhas compensatórias, sendo uma dessas de terceiro round provavelmente
Não descarte a hipóste de Los Angeles trocar sua primeira escolha. Aliás, a equipe californiana não escolhe na primeira rodada desde 2016, quando recrutou Jared Goff.
Entre as posições mais carentes do Los Angeles Rams, está a de linebacker. O setor foi um dos mais limitados da franquia em 2018 e faz sentido acrescentar profundidade a ele. Bem como para a linha ofensiva, dependendo da quantidade de perdas na offseason. A posição de tight end também não deve ser visto como unanimidade nos Rams, especialmente em uma classe com nomes interessantes.
2019 e adiante
Espere ver um Los Angeles Rams competitivo nos próximos anos. Perder para o New England Patriots de Bill Belichick não é absurdo algum. Da forma como foi, inclusive, serve como um grande aprendizado para um jovem head coach que foi superado nas sidelines pelo treinador adversário. O próprio Sean McVay disse isso.
A questão para os Rams é reerguer a confiança em Jared Goff. Dúvidas quanto ao real potencial do camisa #16 existem, porém o sistema de McVay certamente é capaz de auxiliar nisso. A propósito, definir o próximo técnico de QBs da equipe, já que Zac Taylor acertou com os Bengals, é de suma importância. E ter Todd Gurley em alta, participando normalmente dos jogos, é essencial neste contexto como um todo.
Tenha em mente ainda que Aaron Donald deve seguir como um dos principais jogadores do futebol americano por várias temporadas. A dupla Brandin Cooks-Robert Woods terá a volta de Cooper Kupp entre os wide receivers. A tendência é que Aqib Talib e Marcus Peters evoluam com um ano a mais de entrosamento… Enfim, o talento necessário para uma real competitividade do elenco está lá.
Resta agora corrigir os erros, suprir as perdas e fazer mudanças pontuais. A forma como isso acontecer ditará se o potencial individual para o Los Angeles Rams resultará ou não em novos Super Bowls.
O futuro continua promissor para os Rams.