Dois ótimos times, em uma revanche, com apenas um objetivo: Ah, o college football…
Que fanático por esportes nunca imaginou ou torceu por uma decisão em determinada modalidade que colocasse frente a frente os dois melhores times. Talvez seja por isso que existia uma vontade enorme que um Super Bowl colocasse em combate Peyton Manning contra Tom Brady. E que fã de futebol não torce por uma final de Champions League entre Real Madrid e Barcelona? Foi assim com Senna e Prost na década de 1980. Foi assim com Lakers e Celtics na NBA há três décadas. Quem gosta de video games sabe do que estou falando.
O sentimento de ver os dois melhores de determinado esporte frente a frente, lutando pelo título naquele momento, é algo que engrandece ainda mais tal conquista. E se esse encontro estivesse marcando a segunda vez consecutiva que tais times se enfrentavam em uma decisão? Não seria nada mal, certo? (Onde estão aquelas pessoas que tanto criticam o college football agora?!).
Pois então, janeiro chegou e, como já estamos acostumados, os “deuses do futebol americano” gostam de aparecer. São os playoffs da NFL, os Bowls e decisão do college, um pouco mais tarde o Super Bowl… Enfim. Em 2016, isso não foi diferente. O futebol americano universitário se prepara para “parar” pela terceira vez no ano. Isso aconteceu durante a temporada regular, quando as zebras estiveram soltas; no “The Game”, entre Michigan e Ohio State; e agora, na grande final. Frente a frente a #1 Alabama contra a #2 Clemson, em um duelo, como definido por muitos, “dos sonhos”.
De um lado, a mentalidade de um dos maiores treinadores que o college football já viu – é incrível como Nick Saban parece melhorar a medida que os anos passam. Ele mais uma vez estará comandando os favoritos, afinal, os Crimson Tide, além de terem terminado o ano invictos, em poucos momentos estiveram em baixa diante de seus oponentes. Saiba ainda que Alabama não conhece uma derrota há 26 confrontos.
Do outro, Dabo Swinney, o qual já esteve atrelado à Alabama, mas agora tem se acostumado aos grandes momentos com a camisa laranja. Se não fosse pela caótica rodada que resultou na derrota de Clemson contra Pittsburgh, os Tigers também estariam imbatíveis neste momento, e isso inclui uma impressionante vitória contra Ohio State. O momento pelo qual o quarterback Deshaun Watson parece ter sonhado para sua carreira chegou, de novo.
De novo porquê, caso você não se lembre, é preciso ressaltar que Tigers e Crimson Tide também decidiram o college football na temporada passada. Naquele jogo, os ataques brilharam e por pouco Alabama levou, 45-40.
Mas agora, mesmo sabendo que ambas as universidades também eram claramente as melhores do país em 2015, o cenário é completamente diferente. Alabama chega como favorita na partida, buscando o bicampeonato, mas há praticamente um ano, os Crimson Tide eram a “zebra” do confronto. Clemson espera justamente fazer o contrário, já que não conseguiu confirmar sua invencibilidade na final passada.
E fica a pergunta que todos querem saber: quem levará este duelo? Alabama garantirá o segundo título consecutivo, o qual será o 5º da equipe dos últimos oito anos? Ou será a vez da redenção de Clemson, que coroaria uma ótima passagem de Watson pela universidade?
Os Crimson Tide apostam mais uma vez no equilíbrio dos dois lados da bola e tentará fazer aquilo que fez ao longo de todo o ano: anular seus oponentes com uma exímia defesa de futebol americano. Os Tigers, por sua vez, tentarão aquilo que ninguém conseguiu há quase dois anos, que é derrotar Alabama. O time pode não ser tão talentoso quanto o de seu rival, mas acredite, ele cresce demais nos grandes momentos, mais até do que a própria Alabama (Louisville e Ohio State são provas disso).
Dois quarterbacks nível Heisman. Dois técnicos que qualquer time do mundo queria ter. Uma defesa brilhante, um time “cascudo”. Tudo isso em 60 minutos, valendo um “pequeno grande troféu” e com alguns milhões de sortudos, por poderem presenciar, pela TV ou qualquer lugar do mundo, um confronto como este.
Qual o seu palpite para a final do college football? Mande sua opinião nos comentários ou pelas redes sociais.
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