Agora é oficial: o wide receiver Eric Decker não está mais nos planos do New York Jets! De acordo com o repórter Adam Schefter, a franquia irá cortar ou trocar o jogador ainda nesta semana, dependendo das abordagens das outras equipes, colocando então um nome interessante no mercada da NFL – e em uma época da temporada que isso não é tão comum.
Vale lembrar ainda que outro recebedor renomado também está livre. Recentemente, o Kansas City Chiefs dispensou Jeremy Maclin, deixando o jogador de 29 anos à disposição das franquias.
Falar em Eric Decker é falar em um wide receiver de 30 anos de idade, e 1,91m de altura. A velocidade nunca foi o ponto forte do camisa #87, sua força, entretanto, é acima da média para a posição, assim como sua capacidade técnica. Enquanto na Universidade de Minnesota, Decker também jogou beisebol, fato que incrementa de certa forma sua habilidade atlética, especialmente por se tratar de alguém com seu tamanho.
Em termos de produtividade, alguns anos de Eric são inquestionáveis. Entre 2012 e 2015, o wide receiver teve média por temporada de 126,5 passes lançados em sua direção, sendo 81,5 sua média de recepções anual. Ademais, saiba que sua média de jardas e touchdowns recebidos foi de 1.085 e 10,25, respectivamente. De fato, em duas dessas temporadas, ele teve Peyton Manning como quarterback em Denver (incluindo a história temporada de 2013 do camisa #18), contudo, nesses dois últimos anos abordados, seus líderes foram Geno Smith, Michael Vick e Ryan Fitzpatrick, já atuando pelos Jets.
O ponto de interrogação para Decker vai para sua questão física, que ficou relativamente em xeque após sua lesão em outubro do ano passado. Em 2016, portanto, o recebedor apareceu em apenas três partidas de New York, tendo perdido todos os outros confrontos por contusão.
Apostar em Eric Decker neste momento parece ser um bom negócio. Mesmo com sua grave lesão na temporada passada, acredito que o camisa #87 ainda tenha bastante gasolina no tanque e tem capacidade para render nos mesmos padrões do período entre 2012 e 2015. Pode soar estranho isso, mas a lesão de Decker pode ser algo “favorável” para a franquia que for adquirir seus serviços, já que essa pode pagar um salário relativamente menor ao jogador por isso. O custo-benefício de Decker pode (e deve) ser bastante positivo.
Destinos interessantes:
Kansas City Chiefs
Com a saída de Jeremy Maclin, os dois principais wide receivers dos Chiefs se tornaram Chris Conley e Tyreek Hill, sendo esse último o provável nº 1 da posição. Com total respeito a Hill, que foi brilhante em seu ano de calouro, seria adequado manter o jovem recebedor mais centralizado ou até mesmo no segundo plano de atenção dos defensores. Isso seria possível se Eric Decker chegasse a Kansas City!
Buffalo Bills
Não é de hoje que o Buffalo Bills não está satisfeito com a situação de seu grupo de recebedores. O principal deles, Sammy Watkins, tem sofrido com lesões constantes, que o atrapalham bastante no processo de ser um grande WR na NFL; tanto que a franquia recrutou Zay Jones no último Draft. Apesar do talento presente em Jones, tê-lo como um de seus titulares absolutos em 2017 não é o ideal – e Decker seria um ótimo nome para o seu lugar.
Baltimore Ravens
O Baltimore Ravens começou a última offseason tendo a posição de wide receiver como sua principal necessidade, e saiu dela assim. Isso porquê o valor dos principais WRs subiu consideravelmente no Draft, não deixando nenhum grande nome para Baltimore na 16ª posição geral. Desta forma, os Ravens têm Breshad Perriman, Mike Wallace e Michael Campanaro como seus principais wide reicevers – e nenhum deles é melhor que Eric Decker.
Minnesota Vikings
Ao contrário de basicamente todos os times citados anteriormente, o Minnesota Vikings não está desesperado por um wide receiver. Contudo, devemos lembrar que Stefon Diggs sofreu com lesões nas duas últimas temporadas e Laquon Treadwell ainda não mostrou seu valor na NFL. Sem dúvidas, Decker faria esta rotação titular dos Vikings ainda mais interessante.
Los Angeles Rams
Depois da free agency, o maior (e praticamente único) problema ofensivo dos Rams, além da incógnita na posição de quarterback, é quanto aos seus wide receivers. O jogo corrido com Todd Gurley está lá, a linha ofensiva adquiriu nomes interessantes e Gerald Everett pode levar muito talento a Los Angeles. Com isso em mente, podemos dizer que uma dupla Tavon Austin-Eric Decker não seria uma má ideia.
Outros destinos que fariam sentido: Carolina Panthers, San Francisco 49ers, Tennessee Titans e Seattle Seahawks.
Qual seria o melhor destino para Eric Decker? Mande sua opinião para nós nos comentários ou pelas redes sociais!
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