Alguma vez na sua vida já pensou estar impressionado após ver alguma time vencendo Rutgers? Por mais improvável que seja, Michigan conseguiu. Além disso, o que dizer sobre a ascensão de Auburn e Gus Malzahn depois de um começo de temporada “sonolento”? E que tal Washington, que continua impressionando cada vez mais semana após semana?
Em meio à condições climáticas hostis repleta de surpresas e jogos emocionantes mais uma vez, a semana 6 do college football terminou. Com seis times ranqueados sofrendo derrotas, inevitavelmente, muitos pontos podem ser debatido após a rodada. Deste modo, separamos cinco fatos que merece destaque após mais um fim de semana do futebol americano universitário.
Não tire Tennessee da briga pelos playoffs ainda
Por pouco os fãs do futebol americano não viram mais uma espetacular virada de Tennesse, a qual seria a quarta da temporada após estar perdendo por uma diferença de dez ou mais pontos. Mais uma vez, com uma boa produção ofensiva – 684 jardas totais, os Vols viram os turnovers em momentos importantes custarem caro, e impedindo o que parecia ser mais um “milagre” da equipe.
Não, a derrota para Texas A&M não fora nada fácil, era um confronto contra um grande programa e que colocou frente a frente dois Top 10 times do país. Além do revés, ver os Aggies em plena ascensão neste momento, é mais um contratempo nas remotas chances de playoffs que os Volunteers têm neste momento.
Pode ser improvável imaginar Tennessee realmente competindo pelos playoffs nesta temporada, contudo, ainda não é momento para descartarmos a universidade da briga. Os Volunteers têm o jogo mais importante (e complicado) do ano até agora contra Alabama na semana que vem, e a atual conjuntura da universidade pode mudar caso haja uma vitória.
Houston sofreu uma dura derrota e que deve custar muito caro
Um dos times mais interessantes e que detinha uma das melhores campanhas da temporada, pode ter visto suas chances de playoffs encerradas após grande derrota na semana 6. Houston, a qual começou 2016 derrotando Oklahoma e desde então tem marcado pelo menos 40 pontos em todas as partidas, foi surpreendida fora de casa por Navy e acabou perdendo pelo placar de 46-40.
Verdade seja dita, Navy apresenta um time competitivo neste ano, com um grande trabalho da comissão técnica e que usa um sistema “triple-option” bem complicado para as defesas adversários. Entretanto, mesmo com a boa forma do rival, Houston deveria ter vencido.
O revés dos Cougars, por melhor que a campanha do time continue sendo daqui pra frente, pode ter custado muito caro em termos de briga pelos playoffs. A realidade de time do “Grupo dos Cinco” é essa. Houston ainda tem um grande duelo contra Louisville no próximo mês, mas neste momento parece ser inviável a presença dos Cougars grupo dos quatro melhores times do ano.
Adeus, Charlie Strong (?)
Uma das principais histórias da semana 6 era a Rivalidade do Rio Vermelho entre Texas e Oklahoma. Em campo, uma partida disputada e que mostrou porquê Sooners e Longhorns se odeiam tanto. Entretanto, para Texas especificamente algo continua indo muito mal. Por mais uma semana as Longhorns se viram em baixa e parecem ter apenas uma solução clara para a atual situação da equipe.
Esta foi a terceira derrota consecutiva de Texas e a quinta partida seguida (em cinco disputadas em 2016) que o time cedeu pelo menos 40 pontos. Novamente, Charlie Strong segue recebendo críticas e a equipe, pelo que fora visto nas últimas semanas, não deve estar interessada em manter o treinador por muito tempo.
A realidade é que Strong parece não ter uma resposta para o que está acontecendo com Texas neste momento. E a impressão que fica neste momento é que dificilmente ele terá seu quarto ano com a universidade. Talvez nem dure pelos sete jogos que ainda restam nesta temporada.
Miami ainda não está de volta
Havia uma grande expectativa para mais uma confronto da rivalidade entre Florida State e Miami, sendo que os Hurricanes esperavam após o duelo se confirmarem novamente como uma legítima potência do futebol americano universitário. Todavia, a performance da equipe na semana 6 deixou claro que muita coisa ainda precisa melhorar.
Miami dominou o jogo contra os Seminoles por muito tempo no começo e mostrou que tem as peças certas para se tornar competitiva em breve. Porém, especialmente na defesa, Mark Richt ainda não conseguiu encontrar o equilíbrio desejado, e a queda de produção nos quartos finais resultou no primeiro revés da equipe no ano.
Os Hurricanes, como falado, estiveram perto de vencer um grande jogo para se confirmarem como um candidato já nesta temporada. Entretanto, o duelo contra Florida State como um todo mostrou entre vários aspectos positivos que Miami ainda não está de volta.
A briga pelo Heisman tem mais um forte candidato
T. J. Barrett, Lamar Jackson, Deshaun Watson, Christian McCaffrey e… Jabrill Peppers. O defensor de Michigan, após a atuação no sábado contra Rutgers, definitivamente está entre os fortes candidatos ao Troféu Heisman. Onipresente, o camisa #5 dos Wolwerines vem sendo o pilar de um dos times mais impressionantes da temporada.
Michigan é há muito tempo uma realidade. Assim como em âmbito nacional, já é hora para olharmos ao maior prêmio individual da temporada e, entre os principais nomes, considerar Jabrill Peppers. A contagem regressiva para o encontro entre Peppers e Barrett, em Michigan e Ohio State, em novembro já começou e, muito mais que implicações para os playoffs, este duelo pode alterar seriamente a briga pelo Heisman.
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