Parece que foi ontem que a temporada do college football começou; mas não, um mês de futebol americano universitário já se passou!
E mais uma vez, na semana 4, uma rodada repleta de bons jogos, grandes jogadas e fatos surpreendentes: Wisonsin continua em ascensão após dominar Michian State e já o oitavo no ranking. Além disso, Tennessee vem ganhando corpo e, no grupo dos quatro melhores do país, tudo segue na mesma.
Por outro lado, Oklahoma segue em decadência, assim como LSU, que viu Les Miles ser demitido após mais uma derrota, desta vez para Auburn, por 18-16.
Como de costume, após todas as rodadas, o Shotgun separou os fatos que merecem ser destacados desta semana 4.
Wisconsin parece ser um legítimo candidato
Quatro jogos, quatro vitórias, sendo duas dessas contra times do Top 10. Sim, a temporada do Wisconsin Badgers vai se desenhando de uma maneira espetacular!
Poucos times da NCAA até agora têm se mostrado tão equilibrados quanto Wisconsin: o ataque não compromete (pelo contrário) e a defesa tem atuado em altíssimo nível.
Com a vitória do último sábado sobre Michigan State por 30-6, Wisconsin já ocupa o 8º lugar do ranking do college football – a posição mais alta do time desde 2011, quando foi 4º. Além disso, é bom ressaltar que nas quatro partidas de 2016 até agora, a universidade não cedeu mais de 17 pontos em nenhum confronto e já forçou oito turnovers.
De fato, ainda é cedo para concretizar qualquer futuro para os Badgers e vale ressaltar que a equipe ainda enfrenta, nos próximos quatro jogos, Michigan, Ohio State, Iowa e Nebraska, uma sequência bastante complicada, especialmente nos dois primeiros confrontos. Entretanto, Wisconsin vem chegando e o time, como visto, terá boas oportunidades de comprovar aquilo que todos acham neste momento: de que é um legítimo candidato à estar na grande final.
Michigan continua impecável
Mais uma semana e mais uma imponente vitória de Michigan! Os Wolwerines, desta vez não deram chances a Penn State, vencendo por 49-10.
Analisando melhor a temporada de Michigan até aqui, com exceção do primeiro quarto apático contra Colocaro, pode-se dizer que o ano vem sem perfeito para a universidade: quatro partidas, quatro vitórias, média de 52 pontos marcados por jogo e apenas 13,8 cedidos. Jim Harbaugh simplesmente parece fazer este time ser completo e sólido em todas as posições – e aqui fica uma comparação, nas guardadas proporções, com o San Francisco 49ers comandado por ele na temporada de 2012 da NFL.
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Se existe algo que possa ser questionado deste time, é a força dos adversário até aqui. Certamente, não foram rivais tão reconhecidos. Entretanto, neste sentido, os Wolwerines terão um grande teste na semana que vem, quando recebem o embalado time de Wisconsin.
Tennessee finalmente está em boa posição para vencer sua divisão
Depois de grande sofrimento, Tennessee finalmente pôs fim a série de derrotas para Florida, a qual já durava por 11 anos. Para isso, os Volunteers tiveram que virar uma vantagem que chegou a ser de 21-3 no intervalo, e contaram com boa atuação de Joshua Dobbs: o quarterback, diante da forte defesa dos Gators, passou para quatro touchdowns e liderou Tennessee ao triunfo por 38-28.
Essa vitória, diante de um duro rival de divisão, deixa Tennessee em ótima posição para vencer a SEC East, algo que não acontece desde 2007, e tirar consideravelmente a pressão dos ombros de Butch Jones, que agora poderá trabalhar mais tranquilo. E ele precisará disso: os Volunteers, nas próximas três semanas, enfrentam Georgia, Texas A&M e Alabama.
Notre Dame talvez tenha mais problemas do que pensávamos
Aquela má fase de Notre Dame, a qual já havia tirado as aspirações de playoffs de um dos melhores times nas prévias da pré-temporada e depois ainda tirou a universidade do Top 25 do país, parece ser pior do que o esperado.
Nesta semana, os Fighting Irish foram surpreendidos por Duke, 38-35! Para se ter uma noção, nas casas de apostas antes da partida, Notre Dame era favorita com três touchdowns de vantagem. Mas o pior não é exatamente isso: agora, nos últimos nove jogos, Notre Dame cedeu 30/+ pontos em sete.
Em 2016 especificamente, com campanha 1-3, a universidade permitiu aos adversários uma média superior a 500 jardas totais em três partidas. No último sábado, por exemplo, contra Duke, time que havia combinado para apenas 27 pontos na suas últimas semanas, já no intervalo, os Blue Devils estavam com 28 tentos.
Coordenador defensivo demitido, time atípico e torcido já impaciente. Notre Dame pode estar com problemas mais graves de uma “simples” terrível defesa.
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