É hora de dar sequência às “perguntas básicas” de cada time para a temporada 2018. A última análise foi sobre o Cleveland Browns. Agora, é hora de falar mais do New York Giants.
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O New York Giants esteve entre as principais decepções da temporada passada na NFL. O time, que durante a pré-temporada era apontado por muitos como um candidato ao Super Bowl, amargou a menor quantidade de vitórias da franquia desde 1983. O grupo de recebedores, tão reforçado, não engrenou. A linha ofensiva também não foi bem. O pass rush decepcionou. E até Eli Manning foi para o banco de reservas. Assim sendo, importantes mudanças, dentro e fora de campo, aconteceram, a fim de resgatar o bom New York Giants e dar um novo gás à reta final da era Manning por lá.
1) O New York Giants pode confiar em Eli Manning?
A offseason deixou bem claro: o New York Giants tem baseado suas transações em reunir o melhor grupo para Eli Manning. Especificamente, o arsenal ofensivo da franquia tem sido o ponto central nas contratações. A aquisição de Brandon Marshall e Evan Engram no ano passado mostra isso. Assim como Saquon Barkley, Nate Solder e Will Hernandez para 2018. Definitivamente, os Giants ainda acreditam que Manning pode vencer e têm buscado reforços capazes de manter o quarterback em alto nível. Contudo, a questão é: Eli ainda dá conta do recado?
Em 15 partidas como titular em 2017, Manning regrediu estatisticamente em praticamente todos os quesitos quando comparado à 2016. Seu aproveitamento esteve abaixo dos 62%, ele não conseguiu totalizar 3.500 jardas aéreas e fracassou em ultrapassar os 27 touchdowns pela segunda temporada seguida. Na verdade, os 19 TDs de Eli no ano passado ficaram marcados como a segunda pior marca da carreira do camisa #10, assim como os cinco fumbles perdidos por ele. É difícil culpá-lo por qualquer coisa com um grupo de recebedores muito lesionado e uma linha ofensiva pífia. Entretanto, quando tamanha expectativa é colocada em um ataque, questionamentos precisam ser feitos.
2) O que esperar do pass rush?
Todas as conquistas da história do New York Giants foram marcadas por sólidos pass rush. Pelo menos nos momentos mais importantes do campeonato. Somando as quatro pós-temporada que resultaram em Super Bowls para a equipe, tem-se 32 sacks em 14 partidas disputas. Uma média superior a 2,2 sacks por confronto nos playoffs indicados. Para 2018, então, é preciso questionar o poder de pressionar o QB adversário deste time. Jason Pierre-Paul, o qual liderou New York em sacks em 2017 (8), foi para Tampa Bay deixando Olivier Vernon como a referência no pass rush. Do lado oposto, estará Kareem Martin, ex-Cardinals, o qual continuará atuando como outside linebacker. Somados, eles totalizaram 7,5 sacks na temporada passada. Lembrando que Martin já é conhecido do novo coordenador defensivo James Bettcher, que também estava em Arizona.
Com essa falta de profundidade entre os pass rushers, espere a secundária novaiorquina participando de várias das pressões da equipe durante os jogos. Bettcher teve isso como uma de suas características em Glendale e Landon Collins é um ótimo safety quando na linha de scrimmage.
3) Como estará Odell Beckham Jr.?
Dois questionamentos circundam OBJ para esta nova temporada da NFL. Um deles, naturalmente, está atrelado à condição física do camisa #13, visto que ele participou de somente quatro jogos no ano passado. O outro aborda a situação contratual do jogador, o qual almeja um novo contrato dado que este será o último ano de Odell Beckham Jr. no atual acordo que tem com o New York Giants. Mesmo se apresentando ao Training Camp normalmente, é preciso relacionar essas duas questões, uma vez que a produção de Beckham Jr. em campo será peça fundamental em quanto ele receberá no próximo vínculo que assinar. Entre 2014 e 2016, as médias por temporada de Odell foram brilhantes: 96 recepções, 1.374 jardas e 11,67 touchdowns.
Fique de olho: Dalvin Tomlinson, defensive lineman
Dalvin Tomlinson foi a escolha de segunda rodada do New York Giants no Draft 2017 após bela carreira em Alabama. Uma das coisas que mais chama a atenção em Tomlinson é a capacidade que ele tem de atuar tanto como defensive end quanto como defensive tackle. Portanto, se os Giants optarem por uma formação 3-4 “simples”, o segundo-anista estará na ponta da linha defensiva. Caso os linebackers subam e cinco novaiorquinos estejam nas proximidades da linha, Dalvin atuará por dentro. Tendo em mente a necessidade de um pass rush sólido por parte do New York Giants, Dalvin Tomlinson tem tudo para ser uma peça interessante para a franquia. Em 2017, totalizou 50 tackles e um sack.
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