As perguntas básicas de cada time para a temporada 2018 continuam. Falamos sobre o Buffalo Bills no último texto. Desta vez, chegou a hora do Tampa Bay Buccaneers.
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O Tampa Bay Buccaneers esteve entre as principais decepções da temporada passada. Após começar o ano aspirando uma vaga nos playoffs, a franquia acabou o campeonato vencendo apenas cinco jogos. As 11 derrotas sofridas foram a pior marca dos Bucs desde o 2-14 em 2014, quando o time recrutou Jameis Winston no draft. Muitas coisas precisavam ser corrigidas em Tampa Bay e é nessa conjuntura que Dirk Koetter começa seu terceiro ano com o time. Os Bucs precisam encontrar respostas positivas em vários setores. Caso contrário, a próxima offsesason pode ser marcada por mudanças ainda mais drásticas.
1) Qual o tamanho da perda – e volta – de Jameis Winston?
Antes mesmo da temporada começar, o Tampa Bay Buccaneers recebeu notícia ruim: Jameis Winston foi suspenso. O camisa #3, portanto, está fora pelos três primeiros jogos do campeonato. Desta maneira, é preciso definir a temporada dos Bucs em duas fazes: antes e depois da suspensão de Winston. Ryan Fitzpatrick estará under center nas primeiras três semanas.
Verdade seja dita, com Winston ou Fitzpatrick, o começo do calendário não é favorável aos Buccaneers. O time terá pela frente Saints, Eagles e Steelers. Em outras palavras, uma vitória nesses jogos seria o “cenário ideal” para Ryan. A questão é como o veterano estará nesses jogos, visto os altos e baixos ao longo de sua carreira. Além disso, as 13 semanas sob a liderança de Jameis Winston também serão interessantes. Fitzpatrick começará, mas sabemos que o ano de Tampa se resumirá em Winston. Lembre-se que o camisa #3 chega pressionado tendo em vista os decepcionantes desempenhos de 2017 (19 TDs e 11 INTs). Winston pode voltar e “salvar” a campanha dos Bucs. Por outro lado, ao retornar, ele pode afundar ainda mais o time.
2) Quem será o protagonista no backfield?
Os Buccaneers não recrutaram Ronald Jones na segunda rodada deste ano por acaso. Tampa Bay, desde os bons anos de Doug Martin por lá, está à procura de um running back realmente confiável. Em 2017, por exemplo, o time foi o quinto pior da NFL em jardas corridas. Ademais, somente em um confronto o Tampa Bay Buccaneers teve um corredor ultrapassando as 100 jardas terrestres.
Jones, então, chega à Florida para competir com Jacquizz Rodgers e Peyton Barber, ambos veteranos. Será uma disputa interessante, na qual a experiência de Rodgers e Barber podem pesar de um lado. Do outro, é perceptível que o novato é o mais talentoso desses três. No fim das contas, pode-se dizer que os Bucs estão em boa posição no que tange running backs. Resta saber qual deles irá se destacar de fato e assumir o protagonismo no backfield.
3) Como estará o front seven do time?
Algo não funcionou na defesa do Tampa Bay Buccaneers em 2017: a franquia terminou a temporada tendo cedido a maior quantidade de jardas na NFL. Em termos de sacks totais, foi o contrário, Tampa foi a equipe que menos conseguiu (22). Ficou claro que os Bucs precisavam de reforços em todos os níveis do sistema defensivo. O mais reforçado desses setores, então, acabou sendo o front seven, em especial a linha defensiva. Vita Vea, para muitos o melhor DT do Draft 2018, foi recrutado. Jason Pierre-Paul, ex-Giants, adquirido por meio de troca. Beau Allen contrato durante a free agency. Vinny Curry e Mitch Unrein, idem.
Tudo isso com a intenção de criar uma linha defensiva sólida, a qual não foi vista por lá no ano passado. As apostas foram boas. Três dos quatro titulares da DL dos Bucs em 2018 não começaram em 2017; Gerald McCoy é o único remanescente. Resta saber como será o rendimento desses recém-chegados.
Fique de olho: Alex Cappa, offensive lineman
De origem, Alex Cappa é guard. Entretanto, seu tamanho mostra que ele tem capacidade para atuar como tackle. A propósito, é justo nessa posição que o Tampa Bay Buccaneers quer vê-lo atuando, quem sabe até pelo lado esquerdo. Por fim, o trabalho dos pés de Cappa faz dele um center interessante também. Portanto, não, os Bucs não subiram na terceira rodada do Draft 2018 e recrutaram Alex Cappa “por acaso”. Mesmo não sendo titular absoluto como calouro, o camisa #65 pode ser uma peça relevante para o ataque do time. Tendo em mente o trabalho que o técnico de linha ofensiva George Warhop tem feito por lá, Cappa pode aparecer antes do que muitos estão esperando e em diferentes funções. Os principais exemplos disso são Donovan Smith e Ali Marpet.
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