Mais uma temporada da NFL está chegando ao fim. Em 2015, apesar de alguns problemas, a Liga teve grandes jogos, jogadas espetaculares e, principalmente, muita emoção! O último ano também serviu para (talvez) termos visto o último ato da carreira de vários atletas ou times. Por isso, destacamos uma lista com o que deveremos mais sentir falta na National Football League em 2016!
Peyton Manning
A opção de colocar Peyton Manning, por mais que ele ainda tenha um Super Bowl a jogar e não confirmado sua aposentadoria, deve entrar nesta lista por conta de tudo que ele já fez na Liga. As questões físicas e as atuações ruins da temporada 2015, combinadas com os 39 anos de Manning, remetem-nos a ideia de ver o camisa #18 “pendurar as chuteiras”. Se isso realmente acontecer, as 71,940 jardas aéreas, os 539 touchdowns lançados, cinco prêmios de MVP e um Super Bowl (até agora), enfim, serão fatos claros para uma entrada no Hall da Fama.
Calvin Johnson
Assim como Manning, o Megatron ainda não deixou nada certo a respeito do assunto aposentadoria! Os boatos que Johnson poderia deixar a Liga após a temporada 2015 começaram a surgir após declaração do próprio jogador depois da partida contra o Bears ainda pela temporada regular. Fundamentado ou não, o fato de ver um dos melhores WRs do século se aposentado não pode passar batido, pelo contrário. Lembrando que Calvin Johnson nas nove temporadas como profissional já esteve em três All Pro Teams, seis Pro Bowls e, em 2012, quebrou o recorde de mais jardas recebidas em uma temporada (com 1.964).
St. Louis Rams
É bom ver a NFL de volta a Los Angeles! Todavia, a franquia St. Louis Rams terá seu nome lembrado entre os fãs para sempre. Não devemos nos esquecer que em Missouri o Rams conquistou um Super Bowl (1999), teve um dos maiores ataques de todos os tempos, o “The Greatest Show on Turf” (com Kurt Warner) e viu grandes jogadores fazendo suas carreiras por lá. Até breve, St. Louis!
Tom Coughlin
A Sideline do New York Giants não terá mais Coughlin como treinador. Após mais uma temporada decepcionante da equipe novaiorquina, o treinador foi demitido e já procura por novos ares. Ao todo, foram 12 anos com o Giants, os quais tiveram duas vitórias em Super Bowl e um aproveitamento de vitórias de 53, 1% (coincidentemente, foi a mesma porcentagem que ele tinha quando deixou o Jaguars em 2002). Já com 69 anos, fica difícil acreditar em um planejamento a longo prazo com Tom Coughlin como treinador, no entanto, para equipes que buscam resultados mais rápidos, ele ainda pode ser o nome certo.
Melvin Gordon
Não sei se é certo dizer que sentiremos falta de Gordon no ano que vem, acho que seria melhor afirmar que continuaremos na esperança de ver aquele Melvin Gordon dos tempos de Wisconsin. Em 2015, como calouro, o RB não marcou nenhum TD e nem conseguiu superar a marca das 700 jardas totais (teve média de 3,5 jardas por tentativa); estatísticas que não fazem jus à uma escolha de primeira rodada, ainda mais para um time que precisa tanto de um jogo terrestre como o Chargers. É claro que, ao afirmar que espero ver Gordon brilhando em 2016, já suponho que ele continuará sendo o titular absoluto da franquia de San Diego, algo que não é tão certo após uma temporada tão ruim.
Charles Woodson
Woodson é mais um que não estará na National Football League em 2016. Após entrar na Liga em 1998 – junto com P. Manning –, este Defensive Back infernizou a vida de muitos Quarterbacks. Em 17 temporadas, teve passagens por Raiders e Packers, onde totalizou oito Pro Bowls e 65 interceptações (5ª melhor marca de todos os tempos.). Assim como Manning possivelmente, o Hall da Fama deve ter Charles Woodson entre os nomes mais cotados para a classe de 2022.
Marshawn Lynch (no Seattle Seahawks)
Após se lesionar por mais de dois meses e ver Thomas Rawls brilhar na posição de Running Back do Seattle Seahawks (com um contrato bem mais barato, diga-se de passagem), os rumores de que Lynch estaria de saída aumentaram bastante! Ainda não se sabe o destino do jogador, uma vez que esse não é dos mais comunicáveis à imprensa. De todo modo, boatos de aposentadoria surgiram e, ainda mais forte, de uma troca, sendo o Dallas Cowboys como principal destino. Cada vez mais, parece que o “Beast Mode” que tanto alegrava a fanática torcida do Seahawks está com os dias contados!
Lesões na offseason
Esta questão não implica necessariamente um sentimento de falta após o término de uma temporada e começo de outra. As lesões de offseason que custam toda a temporada aos jogadores sempre aconteceram, e continuam. Em 2015, por exemplo, bons e promissores nomes como Jordy Nelson, Kelvin Benjamin, Dante Fowler Jr., foram vítimas disso. Para 2016, o melhor a ser feito é torcer para que essas contusões não aconteçam, para que então possamos considerá-las como algo passado.
Por Caio Miari
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