Pode parecer que não, mas a Free Agency continua acontecendo. Após as agitações dos primeiros dias, o mercado da NFL agora aparece um pouco mais estático – o que é algo natural a medida que os jogadores mais interessantes/visados vão assinando novos contratos. Contudo, além de nomes importantes ainda estarem disponíveis, vale lembrar que muitas equipes ainda buscam resolver problemas em posições específicas (e não são poucos).
Com este intuito, nosso editor-chefe Caio Miari separou a quarta leva das contratações da National Football League, avaliando e comentando cada uma delas!
Lembre-se novamente que a medida que as transações forem acontecendo, em ordem de importância, novas avaliações serão feitas. Não se esqueça também que nomes como Adrian Peterson, Jamaal Charles, Johnathan Hankins, LeGarrette Blount e T. J. McDonald ainda estão no mercado, o que indica que novas análises podem (e devem) ser feitas – se você não viu as outras ainda, elas estão logo abaixo.
Free Agency
– Avaliando as principais transações (parte I) – Julius Peppers, Alshon Jeffery, A. J. Bouye…
– Avaliando as principais transações (parte II) – Martellus Bennett, Brandin Cooks, Terrelle Pryor…
– Avaliando as principais transações (parte III) – Eddie Lacy, Dontari Poe, Latavius Murray…
Josh McCown (QB) → New York Jets
Nota: C-
Apostar em Josh McCown tem sido um “tiro no escuro”. Nos últimos quatro anos, ele esteve em três equipes diferentes, sem ter começado os 16 jogos da temporada em nenhum deles. Ainda assim, arrisco a dizer que McCown talvez seja o mais seguro daqueles quarterbacks em baixa, e com um preço justo (o New York Jets pagará US$ 6 milhões a ele em 2017). Os Jets querem um QB pensando apenas neste ano; e terão. Se ele renderá dentro de campo, aí já é outra história.
Karlos Dansby (OLB), Antonie Bethea (SS) e Jarvis Jones (OLB) → Arizona Cardinals
Nota: C+
Claramente, o Arizona Cardinals sofreu defensivamente nesta Free Agency com as saídas de Calais Campbell (Jaguars), Tony Jefferson (Ravens) e D. J. Swearinger (Redskins). Desta forma, a equipe se preocupou em repor essas perdas, por mais difícil que seja. Para isso, Karlos Dansby (veterano que ainda é capaz de jogar em alto nível), Antonie Bethea (um dos safeties mais inteligentes da atualidade, apesar da idade) e Jarvis Jones (o qual ainda não conseguiu corresponder às expectativas advindas do college) chegaram. Na teoria, podemos até dizer que o saldo foi relativamente negativo para os Cardinals em termos de saídas/chegadas; contudo, ninguém deveria ficar surpreso se os novos reforços se encaixassem perfeitamente no time de Bruce Arians.
Tyson Alualu (DE) → Pittsburgh Steelers
Nota: C
Tyson Alualu claramente não confirmou seu talento do futebol americano universitário na NFL, o qual o colocou como 10ª escolha do Draft de 2010, longe disso. Tanto que desque entrou na liga, sua melhor marca de sacks em um ano foi de 3,5 (2010 e 2012). Levando isso em conta, podemos questionar a decisão do Pittsburgh Steelers e acrescentar Alualu para seu pass rush. Todavia, ao que tudo indica, o ex-jogador dos Jaguars será apenas mais um na rotação do front seven de Pittsburgh – e ele pode ser considerado um “reserva” acima da média.
A. J. Klein (LB) e Manti Te’o (LB) → New Orleans Saints
Nota: C+
A. J. Klein foi uma das grandes surpresas da defesa do Carolina Panthers na temporada passada e, pela necessidade das equipes da NFL em reforçar seus front seven nesta Free Agency, era esperado que ele mudasse de casa. No caso de Manti Te’o, sabemos de toda sua capacidade, só não a vimos ainda no nível profissional. Em suma, o New Orleans Saints precisava reforçar sua defesa e de certa forma conseguiu.
Chris Long (DE) → Philadelphia Eagles
Nota: B-
É possível dizer que Chris Long era o melhor do segundo grupo de pass rushers desta Free Agency. Devemos lembrar ainda que ele veio de um ano surpreendente no New England Patriots, que culminou no tão sonhado anel de Super Bowl ao atleta. Ter Long como titular aos 32 anos pode não ser a coisa mais aconselhável para um time da NFL como o Philadelphia Eagles; entretanto, tudo que já vimos deste defensor na liga merece devido reconhecimento.
D. J. Swearinger (SS) → Washington Redskins
Nota: B-
Podemos afirmar que a temporada 2016 foi a melhor da carreira de D. J. Swearinger, o que acaba perdendo um pouco de reconhecimento visto que o defensor vinha decepcionando em seus primeiros anos na liga. Ainda assim, Swearinger tem a explosão e força ideal para um safety na NFL. Se conseguir se adaptar ao esquema defensivo do Washington Redskins, pode render bem por lá.
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