O Minnesota Vikings chega aos playoffs 2015 como o principal candidato da NFC a ser derrotado na primeira rodada. A franquia fez uma boa temporada regular, com 11 vitórias, mas não conveceu de um modo geral.
Diferentemente da maioria das equipes classificadas esse ano, o Vikings tem seu plano de jogo baseado no jogo corrido, e não em um Quarterback, como acontece na maior parte dos casos. E aí está a principal arma do time! O Running Back Adrian Peterson vem de uma excelente temporada regular, em que fora o líder de jardas terrestres (1,485) e TDs corridos (11). Qualquer chance de Minnesota passa pelas mãos de Peterson: em jogos que o RB correu 20/+ vezes, a franquia teve campanha de 8-1. Nos confrontos em que ele passou das 100 jardas corridas, retrospecto de 7-0.
A maior preocupação deste time fica com a posição de QB! Nos playoffs, boas atuações da defesa são cruciais nos triunfos, mas ter um Quarterback eficiente e/ou explosivo é extremamente importância também. E o Vikings não vem encontrando isso em Teddy Bridgewater! O camisa #5 demonstrou no decorrer de todo o ano imensa dificuldade em passes longos (acima de 15 jardas): além de ser o segundo time que menos tenta passes de longa distância (apenas 76 vezes na temporada), Bridgewater acumula mais interceptações (sete) do que Touchdowns (três) nesse tipo de situação.
Interessante ressaltar que o Minnesota Vikings, por ter sido o seed #3 da NFC, jogará em casa na rodada de Wild Card, e isso pode ter impacto dentro de campo! É esperado que a temperatura esteja na em torno de vinte graus negativos, fato que pode “levar” um confronto para as corridas, principal arma da franquia.
Apesar de não convencer, não se pode descartar o Vikings da disputa. O time tem uma boa comissão técnica, recebedores explosivos e uma defesa que cede poucos pontos. Combinando tudo isso com o talento de Adrian Peterson, algo bom pode acontecer.
Texto escrito para o site Liga dos 32
Siga-me no Twitter @BlogSHOTGUN