As perguntas básicas de cada time para a temporada 2018 continuam. Falamos sobre o Denver Broncos no último texto. Desta vez, chegou a hora do Indianapolis Colts.
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Estatisticamente falando, existem quatro quesitos básicos para avaliar ataques e defesas na NFL. São eles: pontos, jardas totais, jardas corridas e jardas aéreas, por partida. Em 2017, o Indianapolis Colts esteve entre os três piores times da liga em três quesitos ofensivos. Do outro lado da bola, o tópico em que a franquia foi melhor foi jardas corridas permitidas por jogo, tendo terminado o campeonato com a 26ª melhor defesa no assunto. A consequência de tudo isso foi a concretização de um processo de reformulação que até então vinha “engatinhando”. Um novo técnico, cinco das primeiras 64 escolhas do draft e a volta da referência no ataque. Essas são as principais referências para que os Colts tentem retomar o caminho das vitórias em 2018.
1) Andrew Luck está totalmente recuperado?
Qual Andrew Luck estará under center para o Indianapolis Colts nesta temporada? Essa não só é uma pergunta que todos os torcedores da franquia querem saber, como os amantes da NFL de um modo geral. Afinal, é preciso lembrar que poucos nomes nos últimos anos são mais talentosos que Luck. Entretanto, o camisa #12 tem sofrido com lesões constantemente, as quais o deixaram fora de 26 dos últimos 48 jogos. Além disso, nos 22 que foram disputados neste período, ficou claro que Andrew não era o mesmo na maioria deles. Quando falamos no “antigo Andrew Luck”, estamos nos referindo a um quarterback que, nos primeiros três anos profissionais, venceu 33 partidas, foi a três playoffs e totalizou 86 touchdowns.
Neste ano, então, rumores indicam que o líder em Indy estará totalmente recuperado para a temporada. Isso é verdade? Se for, os Colts podem voltar a sonhar com algo no campeonato. Quem sabe até um título de divisão. Caso seja mais um alarme falso, o futuro em Indianapolis seguirá indefinido, ou talvez até pior que isso.
2) Como será a produção do grupo de recebedores?
O grupo de recebedores do Indianapolis Colts é um dos setores que chega diferente em 2018. T. Y. Hilton é a única certeza, digamos assim. Hilton se prepara para a sétima temporada no time, das quais em quatro ele ultrapassou as 1.000 jardas. No entanto, o que está ao redor dele preocupa. Donte Moncrief, o WR nº 2, foi para Jacksonville. Para o seu lugar, a opção de Indy foi por Ryan Grant, ex-Redskins. Mas Grant nunca foi, de fato, um wide receiver titular, então será interessante ver como ele se encaixa no ataque de Frank Reich. Ademais, Chester Rogers também está por lá, todavia, as lesões são um problema para ele.
Por fim, vale destacar que o Indianapolis Colts, pelos estilos de Luck e Reich, deve apostar bastante em tight ends neste ano. Nesse contexto, Jack Doyle vem de um ano muito bom. Ao lado dele estará Eric Ebron, o qual, por sua vez, ainda não conseguiu se provar na NFL. Desta maneira, esteja atento aos segundo e terceiro wide receivers dos Colts, bem como ao fator Ebron como tight end secundário.
3) Malik Hooker conseguirá se manter saudável?
Malik Hooker vinha sendo um dos principais calouros da NFL na temporada passada. Em sete partidas, totalizou três interceptações e quatro passes defendidos. O problema foi que ele não fez mais nada, visto que se lesionou durante a semana 7 e perdeu o restante da temporada regular.
Durante a temporada 2015, o Combine e o Training Camp 2017, Hooker também sofreu com diferentes lesões. Contudo, as expectativas sobre ele são sempre altas tendo em vista o potencial deste jogador: o ex-Ohio State é um daqueles defensive backs de impacto além de sua função em campo. Malik Hooker é capaz de vencer jogos. Em meio à uma defesa tão incerta quanto a dos Colts neste momento, ter uma referência como o camisa #29 (saudável, claro) é algo crucial.
Fique de olho: Deon Cain, wide receiver
Listei Deon Cain como o sétimo melhor wide receiver do Draft 2018. Contudo, 20 WRs foram recrutados acima dele, o qual só teve seu nome chamado na sexta rodada. Sem dúvidas, as chances do Indianapolis Colts conseguirem um ótimo valor sobre esse prospecto são enormes. Verdade seja dita, Cain pode até nem receber tantas atenções como calouro nesta temporada. No entanto, em meio a um cenário de recebedores incerto, uma vez que perdas aconteceram e nomes ainda não concretizados estão sob pressão, o nome de Cain pode surgir como uma grata surpresa. Lembrando que ele veio de Clemson e tem as proximidades da end zone como principal arma em seu jogo.
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